Determinação da atividade sérica das enzimas aspartato aminotransferase, creatina quinase e lactato desidrogenase em cavalos da raça Árabe antes e após exercício progressivo em esteira de alta velocidade

Resumo

Discretos aumentos das enzimas musculares são observados no plasma ou no soro em eqüinos submetidos à baixa e à alta intensidade de exercício, e, normalmente, não estão associados com a lesão da célula muscular, mas sim com o aumento da permeabilidade da sua membrana. Caso haja lesão ultraestrutural durante o exercício, um aumento mais marcante destas enzimas será observado. A magnitude e o tempo de desenvolvimento dessas alterações auxiliam identificar a ocorrência e o tipo de lesão muscular. Após período de adaptação e condicionamento a um protocolo de exercício, 12 eqüinos saudáveis da raça Árabe, de ambos os sexos, adultos, serão submetidos a exercício progressivo com a esteira com aclive de 6%, o qual consistirá da velocidade inicial de 1,8 m/s, pelo período de 5 minutos; a 4 m/s; por 3 minutos; a 6 m/s; por 2 minutos, e, posteriormente, fases a 8 m/s, 9 m/s, 10 m/s e 11 m/s, por 1 minuto cada, ou até os cavalos não conseguirem acompanhar a velocidade da manta da esteira. Antes (M0) e imediatamente após o término do exercício (M1), e nos momentos pós-exercício, 30 minutos (M2), 1 hora (M3), 3 horas (M4), 6 horas (M5), 12 horas (M6), 24 horas (M7), 3 dias (M8) e 5 dias (M9), serão colhidas amostras de sangue venoso para as dosagens das enzimas musculares aspartato aminotransferase (AST), creatina quinase (CK) e lactato desidrogenase (LDH). Antes e após o exercício serão monitoradas a freqüência cardíaca e a concentração de lactato sanguíneo. (AU)