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Determinação do perfil de virulência de Enterococcus resistentes à vancomicina (VRE) isolados durante o programa de vigilância epidemiológica de um hospital brasileiro

Processo: 10/09609-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de setembro de 2010
Vigência (Término): 31 de agosto de 2011
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ilana Lopes Baratella da Cunha Camargo
Beneficiário:Rafaela Francini Corrêa
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Assunto(s):Enterococcus   Fatores de virulência   Resistência a vancomicina   Farmacorresistência bacteriana
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Enterococcus | Esp | Fatores de virulência | gelatinase | Hialuronidase | Vre | Epidemiologia molecular

Resumo

Fator de virulência significa qualquer componente do microrganismo que seja exigido para provocar doença ou potencialize sua capacidade para isso. De acordo com essa definição, mesmo uma substância que, purificada, não seja tóxica para o tecido do hospedeiro seria considerada um fator de virulência se, em sua ausência, o microrganismo se tornasse consideravelmente menos capaz de provocar doença (menos virulento). Em Enterococcus faecalis, um importante patógeno nosocomial, fatores de virulência podem ser adquiridos por trocas genéticas e se disseminarem entre as linhagens. Exemplos de fatores de virulência encontrados em E. faecalis são: substância de agregação (Agg), gelatinase (GelE), proteína de superfície de enterococos (Esp), a bacteriocina citolisina (Cyl), e a proteína A enterocóccica rica em leucina (ErlA). Por outro lado, diferentes fatores de virulência são encontrados em E. faecium como exemplo: adesina (Acm), Hialuronidase (HyL) e uma proteína de superfície de enterococos (Esp). As proteínas citadas estão envolvidas na melhor agregação entre as células e a adesão à superfície, formação de maior quantidade de biofilme, toxinas que agem em hemácias humanas e outras bactérias causando a lise celular e reguladores de virulência. Em geral, elementos genéticos móveis como elementos de inserção (IS) e transposons, são componentes comuns no genoma microbiano e promovem variações genotípica e fenotipicamente. Elementos IS podem interromper genes, mas também podem alterar a expressão de genes consecutivos. Recentemente, um elemento de inserção (IS) denominado IS16 foi demonstrado ser um marcador específico de linhagens hospitalares de E. faecium e ainda há indícios de que este IS auxilie na plasticidade do genoma contribuindo para o sucesso da adaptação de E. faecium em nichos altamente competitivos, como o ambiente hospitalar. Além disso, elementos IS também podem aumentar a propensão de adquirir futuros mecanismos de adaptação. O objetivo geral deste projeto visa a caracterização do perfil de virulência das amostras de VRE isoladas durante um programa de vigilância epidemiológica no Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Belo Horizonte, MG e verificar se há a presença de IS16 como marcador de amostra hospitalar como em outros países. (AU)

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