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O exército romano no século IV d.C.: barbarização e construção de identidade em Amiano Marcelino

Processo: 07/58002-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2008
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2008
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Margarida Maria de Carvalho
Beneficiário:Ana Carolina de Carvalho Viotti
Instituição Sede: Faculdade de História, Direito e Serviço Social. Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):História antiga   Antiguidade tardia   Império Romano   Exército   Militares
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antiguidade Tardia | Barbarizacao | Exercito Romano | Historia Antiga | Identidade | Roma Antiga

Resumo

O período compreendido entre os séculos III d.C. a V d.C., apresentado pela historiografia, até meados da década de 1990, como um período de decadência do Império Romano, é palco de agitações de ordem político-militar, as quais atingem toda a sociedade romana. Faz-se referencia à diversos fatores, como, por exemplo, a presença bárbara no exército como responsável por certa desestabilização, caracterizando, segundo tal corrente, enfraquecimento da unidade Imperial Romana. Em direção oposta a essa conceituação, apoiados no conceito de Antiguidade tardia, podemos considerar o período citado como de transição, dotado de originalidade e características próprias, e não como simples "queda". Atendo-se à questão militar, visto que o exército representava não apenas o instrumento de defesa do território, mas também o motor da estrutura imperial, é imprescindível analisar como as transformações deste período agiram sobre essa organização. A chamada barbarização atingiu toda a sociedade, e o âmbito militar não fugiu à regra. No presente trabalho objetiva-se detectar a presença do elemento bárbaro no exército do século IV d.C., destacando as diferentes posições historiográficas sobre qual seu papel no interior da organização militar, bem como os resultados de sua grande inserção na construção da identidade do exército romano, ressaltando sua influência no que se refere ao aspecto político-religioso. Considerando a narrativa de Amiano Marcelino, focando a análise nos livros XXVII a XXXI, busca-se identificar não apenas possíveis respostas aos pontos supracitados, mas também elementos inseridos em seu discurso sobre a presença destes homens oriundos de locais exteriores a Roma, utilizando o período compreendido entre os governos de Valentiniano I (364-75 d.C.) a Valentiniano II (375-92 d.C.), para aprofundar a análise. (AU)

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