Bolsa 24/16608-2 - Fragilidade, Insuficiência cardíaca - BV FAPESP
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Índice de fragilidade como fator prognóstico em pacientes com insuficiência cardíaca descompensada

Processo: 24/16608-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2025
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Silvia Moreira Ayub Ferreira
Beneficiário:Blas Ivan Ferreira Ayala
Instituição Sede: Instituto do Coração Professor Euryclides de Jesus Zerbini (INCOR). Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP). Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Fragilidade   Insuficiência cardíaca   Prognóstico   Cardiologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:descompensação | fragilidade | Insuficiência Cardíaca | prognóstico | Cardiologia

Resumo

1. IntroduçãoA fragilidade é uma síndrome caracterizada pela diminuição da reserva funcional, tornando o organismo menos resistente a eventos de estresse agudo, o que leva a hospitalizações prolongadas, pior prognóstico e menor sobrevida. No Brasil, há cerca de 2 milhões de pessoas com insuficiência cardíaca, com 240 mil novos casos anuais. Estima-se que metade desses pacientes sejam frágeis. A insuficiência cardíaca descompensada representa 60% do custo do tratamento, sendo fundamental avaliar o estado de fragilidade desses pacientes, especialmente os que precisam de cirurgia. O Clinical Frailty Scale (CFS) é um método útil para diagnosticar a fragilidade em pacientes internados, oferecendo uma avaliação rápida baseada em um questionário.2. ObjetivosO estudo busca entender o impacto da fragilidade em pacientes com menos de 70 anos com insuficiência cardíaca descompensada. São avaliados três fatores: taxa de mortalidade em 3 meses, taxa de reinternação involuntária em 3 meses e tempo de internação. Parâmetros laboratoriais como função hepática, renal, albumina e peptídeo natriurético tipo B (BNP) também são analisados para correlação com o grau de fragilidade.3. Metodologia3.1 Desenho do estudoO estudo inclui pacientes internados com insuficiência cardíaca descompensada/choque cardiogênico. O estado de fragilidade é avaliado pelo CFS, que classifica o paciente em 9 categorias, variando de "Muito em forma" a "Doença terminal". A avaliação é feita por meio de um questionário sobre as atividades diárias e saúde geral do paciente, baseado em suas condições nas duas semanas anteriores à internação.Após 90 dias, os dados são coletados dos prontuários ou por contato com os pacientes ou familiares. Os fatores analisados incluem mortalidade, reinternação e tempo de internação, além de exames laboratoriais.3.2 Critérios de inclusãoPacientes entre 18 e 70 anos diagnosticados com insuficiência cardíaca descompensada, que consentiram por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).3.3 Critérios de exclusãoPacientes com mais de 70 anos ou incapazes de consentir, ou sem quadro clínico de insuficiência cardíaca descompensada.4. Benefícios e RiscosOs benefícios incluem uma melhor compreensão dos efeitos da fragilidade em pacientes cardiopatas, permitindo uma avaliação mais precisa e alocação adequada dos recursos de saúde. Os riscos são mínimos, relacionados à privacidade das informações dos pacientes.5. CronogramaO estudo segue uma fase de coleta de dados que dura 9 meses, seguida por 3 meses de análise e publicação dos resultados.6. OrçamentoO único custo estimado é de R$ 30,00 para impressão de documentos.

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