Bolsa 24/10264-0 - Células-tronco, Depressão - BV FAPESP
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Efeitos do isolamento social, um modelo de depressão em ratos, sobre osteoblastos, osteoclastos e reparo ósseo induzido por células-tronco mesenquimais

Processo: 24/10264-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de janeiro de 2025
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Cirurgia Buco-maxilo-facial
Pesquisador responsável:Adalberto Luiz Rosa
Beneficiário:Laís Kawamata de Jesus
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Células-tronco   Depressão   Medicina regenerativa   Osso e ossos   Terapia baseada em transplante de células e tecidos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Células-tronco | depressão | desordem mental | Medicina regenerativa | Osso | terapia celular | Terapia Celular

Resumo

A depressão é uma desordem mental crônica que afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo. Durante episódios de depressão, o indivíduo tem sentimentos de tristeza, irritabilidade e vazio, e perda de interesse em executar suas atividades. Também tem sido relacionada à depressão a redução da densidade mineral óssea, com aumento do risco de fraturas. Assim, os efeitos da depressão sobre osteoblastos, osteoclastos e principalmente sobre a interação entre essas células são relevantes, uma vez que podem prejudicar os resultados de tratamentos para reparar defeitos ósseos. Com base nisso, estabelecemos a hipótese de que o isolamento social, um modelo de depressão em ratos, impacta negativamente osteoblastos, osteoclastos, sua interação e reparo ósseo induzido por terapia celular. Para testar essa hipótese, os efeitos do isolamento social sobre diferenciação osteoblástica de células-tronco mesenquimais (MSCs), diferenciação osteoclástica de monócitos, interação osteoblasto-osteoclasto e reparo ósseo induzido por MSCs serão avaliados. Como não há estudos comparando os efeitos do isolamento social no tecido ósseo de ratos e ratas, esta avaliação será realizada e o gênero que apresentar maiores alterações do tecido ósseo será selecionado para a continuidade do desenvolvimento do projeto. O isolamento social será realizado mantendo 1 animal por caixa e animais controles serão mantidos 3 por caixa, por 10 semanas. Ao final de 10 semanas, os animais serão submetidos aos testes de preferência por sacarose e do nado forçado, e amostras de sangue serão coletadas para quantificações de cortisol, noradrenalina e serotonina por ELISA, parâmetros indicados para confirmar a eficácia desse modelo de depressão. Em seguida, o tecido ósseo de fêmures, vértebras e calvárias será submetido às análises microtomográfica e histológica. As etapas seguintes do projeto serão realizadas com animais do gênero no qual o tecido ósseo apresentar maiores alterações em função do isolamento social. MSCs e monócitos derivados da medula óssea desses animais serão cultivados em meio osteogênico e osteoclastogênico, respectivamente, e marcadores genotípicos e fenotípicos de osteoblastos e osteoclastos serão avaliados. A interação entre osteoblastos e osteoclastos será investigada em modelo de cocultura indireta. MSCs serão injetadas em defeitos criados em calvárias de ratos controles ou submetidos ao isolamento social e o tecido ósseo formado será avaliado por análises microtomográfica e histológica. Nossos resultados poderão contribuir para o desenvolvimento de novas terapias para tratar defeitos ósseos de pacientes acometidos por desordens mentais, com aplicações na cirurgia buco-maxilo-facial, implantodontia, periodontia e ortopedia, o que geraria melhora na qualidade de vida de uma parcela importante da população.

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