Bolsa 23/17991-1 - Colonialismo, Inglaterra - BV FAPESP
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Além da nicotina: o sensorial do tabaco nas práticas de plantio e cura, entre a Virgínia e a Inglaterra (Século XVII)

Processo: 23/17991-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de abril de 2026
Área de conhecimento:Ciências Humanas - História - História Moderna e Contemporânea
Pesquisador responsável:Ana Carolina de Carvalho Viotti
Beneficiário:Rodrigo Canossa Barbosa
Instituição Sede: Faculdade de Ciências Humanas e Sociais (FCHS). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Franca. Franca , SP, Brasil
Assunto(s):Colonialismo   Inglaterra   Saúde   Tabaco   Virginia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Colonialismo | História da Alimentação | Inglaterra | Saúde | tabaco | Virgínia | História da Alimentação

Resumo

Desde o início da expansão marítima inglesa com Elizabeth I, o tabaco foi uma importante commodity, sendo legalmente comercializado com os colonos da Virgínia e Reino de Espanha ou ilegalmente adquirido com os butins de galeões espanhóis. Todavia, nesse período, o tabaco fez-se presente principalmente pelo estabelecimento da cidade de Jamestown, na Virgínia, que logo tornar-se-ia a principal região tabacalera inglesa. Com a ascensão de Jaime I, a política externa inglesa mudou, a paz com a Espanha foi estabelecida e o tabaco, desprezado pelo monarca, foi altamente taxado - o que não significou a diminuição do seu consumo, que somente aumentaria durante o reinado da dinastia Stuart. Colonizar a Virgínia significava evitar conflito direto com os interesses espanhóis, assim, planos de colonização de outras regiões foram pouco favorecidos - mas não proibidos - em favor desse espaço em 1607. Diante desse quadro, a proposta do presente projeto é, a partir da documentação sobre as plantações inglesas na Virgínia, compreender como tabacos de diferentes qualidades sensoriais (e.g. olfativas e gustativas) foram tratados e como podem viabilizar questionamentos colonialistas maiores sobre as interações políticas e culturais entre Inglaterra e Espanha no Atlântico ao longo do século XVII, sobretudo quando pensamos no comércio de tabacos no Atlântico Norte. Tais conjuntos sobre as preferências pessoais dos próprios fumantes ingleses evidenciam uma cultura tabagista singular desenvolvida a partir de três culturas: hispânica, inglesa e ameríndia. A partir disto, podemos denotar a relação de determinados tabacos com a política colonial das regiões enquanto averiguamos seus processos de produção ao pensamos no tabaco como uma commodity humanizada.

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