Bolsa 24/08173-6 - Terapia baseada em transplante de células e tecidos, Terapia genética - BV FAPESP
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Associação de terapias celular, gênica e farmacológica como estratégia para atenuação da piroptose na doença renal diabética

Processo: 24/08173-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de outubro de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Érika Bevilaqua Rangel
Beneficiário:Melise Oliveira Mariano
Instituição Sede: Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEPAE). Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein (SBIBAE). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Terapia baseada em transplante de células e tecidos   Terapia genética   Nefrologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:diabetes tipo II | doença renal do diabetes | Semaglutida | terapia celular | terapia genica | Nefrologia

Resumo

O diabetes mellitus (DM) é uma doença epidêmica global que cresce em ritmo acelerado. Segundo a Federação Internacional de Diabetes a expectativa de pessoas afetadas por esta doença é de 784 milhões em 2025, sendo que mais de 40% irá desenvolver doença renal crônica, cuja principal causa é a doença renal diabética (DRD), uma patologia específica em que ocorre uma alteração estrutural e funcional nos rins e pode causar sintomas como proteinúria, hipertensão e redução progressiva da função renal. Um dos processos que ocorre na DRD é a piroptose, uma morte celular que causa inflamação ativada por algum sinal intra ou extracelular e achatamento do citoplasma devido a disrupção da membrana plasmática. O responsável por este processo é o inflamassoma NLRP3, que é ativado por diversos gatilhos, entre eles o estado de hiperglicemia, e pode levar a inflamação e esclerose glomerular em podócitos. Com o avanço do DM e da DRD, torna-se cada vez mais necessário buscar tratamentos alternativos para esta doença, a fim de diminuir a sobrecarga no sistema de saúde. Atualmente, as terapias tanto com semaglutida quanto com empagliflozina são as mais relevantes no tratamento dessas doenças, mas os mecanismos celulares envolvidos não estão totalmente elucidados. Além disso, os pacientes tratados com estas terapias não apresentam regeneração das estruturas renais lesionadas. Portanto, esse estudo se propõe a compreender as alterações em vias celulares na DRD, a influência das terapias com semaglutida e empaglifozina na via da piroptose mediada pelo inflamassoma NLRP3 nos podócitos em cultura e de camundongos BTBR ob/ob, e a combinação desta terapia farmacológica com a terapia celular utilizando células-tronco mesenquimais (CTM) geneticamente modificadas com a proteína Klotho para regeneração dos podócitos, a fim de a fim de propor uma alternativa para retardar a progressão da DRD, melhorando qualidade e sobrevida de pacientes acometidos por esta doença.

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