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Menstruapps: pessoas não binárias e transmasculinas e as estratégias comunicacionais sobre menstruação

Processo: 24/02690-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2024
Vigência (Término): 30 de novembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Sociais Aplicadas - Comunicação
Pesquisador responsável:Larissa Maués Pelúcio Silva
Beneficiário:Eduarda Albrechete Motta
Instituição Sede: Faculdade de Arquitetura, Artes, Comunicação e Design (FAAC). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Bauru. Bauru , SP, Brasil
Assunto(s):LGBTQIA+   Menstruação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:App Clue | estratégias de comunicação | Lgbtqia+ | menstruaçao | Não-binariedade | Pessoas transexuais | Processos Midiáticos e Práticas Socioculturais

Resumo

O objetivo desta pesquisa é investigar como o aplicativo de monitoramento menstrual Clue estabelece sua comunicação com pessoas não binárias e transmasculinas a respeito do ciclo menstrual, fertilidade, sintomas e demais temas envoltos à menstruação, com o intuito de compreender como o app contribui para a inclusão e o autoconhecimento de pessoas LGBTQIA+. A relevância do tema se dá pela marcação de gênero presente em aplicativos de menstruação em geral, que tratam-na a partir de conceitos medicalizantes e, muitas vezes, sexistas, contribuindo tanto para a inferiorização das mulheres quanto para a invisibilização de pessoas não binárias e transmasculinas no debate sobre menstruação. Provocando discussões teóricas que abordam quais as influências desse aplicativo no discurso sobre menstruação por autoras feministas e também como um produto tecnológico de controle de corpos e produção de sujeitos, esses aplicativos se propõem como uma forma de autoconhecimento, prometendo como recompensa "empoderamento" e "autonomia" por meio das informações disponibilizadas, conceitos também questionados por pensadoras do tema. A fim de trazer a perspectiva LGBTQIA+ para esse debate já em andamento, partirei da Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011) para analisar a comunicação utilizada tanto na interface do aplicativo Clue quanto nos artigos publicados em seu site na categoria "LGBTQIA+", somarei a esse material entrevistas semiestruturadas com pessoas transexuais usuárias do aplicativo a fim de identificar a eficácia dessa comunicação e trarei na revisão bibliográfica contribuições teóricas quanto à tecnologia, discussões de gênero, além da contribuição de trabalhos precedentes no tema que nos mostraram como o consumo de informações dentro desses aplicativos alteram a relação de usuárie com o próprio ciclo.

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