Bolsa 24/13109-5 - Fenologia, Interação planta-animal - BV FAPESP
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Influência de fatores bióticos e abióticos na ecologia populacional da aranha-espinhosa Micrathena nigrichelis (Araneidae)

Processo: 24/13109-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de dezembro de 2024
Data de Término da vigência: 30 de novembro de 2026
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Teórica
Pesquisador responsável:João Vasconcellos Neto
Beneficiário:Lílian de Andrade Santiago
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Fenologia   Interação planta-animal   Mata Atlântica   Seleção de habitat   Ecologia de populações
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:fenologia | Interação animal-planta | Mata Atlântica | Seleção de habitat | Ecologia de populações

Resumo

Entender como variáveis intrínsecas e extrínsecas de natureza abiótica e biótica influenciam a flutuação populacional das espécies, auxilia a compreender os mecanismos subjacentes à dinâmica populacional. As aranhas são consideradas excelentes organismos-modelo para estudos populacionais, principalmente devido à alta diversidade, abundância, ampla distribuição e importante papel dentro de ecossistemas terrestres. Dessa forma, nosso estudo tem como objetivo descrever a flutuação populacional e a fenologia da aranha orbitela Micrathena nigrichelis (Araneidae), correlacionando a variação no número de indivíduos e a estrutura etária das aranhas ao longo do tempo com variáveis climáticas e a disponibilidade de presas. Temos a hipótese de que a densidade populacional de M. nigrichelis é maior em períodos de temperaturas e precipitações mais altas, quando também há maior disponibilidade de recursos alimentares (e.g. insetos voadores). Além disso, investigaremos se a distribuição da espécie ocorre de forma aleatória no ambiente ou se as aranhas ocorrem com maior frequência em um micro-habitat específico. Esperamos que a distribuição de M. nigrichelis não seja aleatória, com maior frequência de aranhas em plantas hospedeiras que compartilham estruturas e arquiteturas específicas, com espaço suficiente para a ancoragem dos fios de sustentação das teias. Para testar nossas hipóteses, realizaremos coletas de dados mensais na Serra do Japi (Jundiaí, São Paulo, Brasil) durante dois anos, nas quais contaremos o número de indivíduos da espécie e classificaremos cada aranha com base no estágio de desenvolvimento. Adicionalmente, realizaremos a comparação entre as frequências de recursos alimentares disponíveis no ambiente com as frequências de presas efetivamente consumidas pelas aranhas. Por fim, realizaremos metodologia semelhante com relação à seleção de habitat, comparando as frequências de espécies e arquiteturas vegetais disponíveis no ambiente com as frequências de plantas ocupadas pelas aranhas. Com esse projeto, pretendemos avançar no conhecimento sobre ecologia de populações e revelar como mecanismos bióticos e ambientais podem modular as flutuações populacionais de aranhas em florestas neotropicais.

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