Bolsa 24/15742-7 - Interações ecológicas, Biologia da conservação - BV FAPESP
Busca avançada
Ano de início
Entree

Re-asselvajando os Neotrópicos: abordagens de priorização para reverter a defaunação em ecossitemas megadiversos

Processo: 24/15742-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2024
Data de Término da vigência: 31 de dezembro de 2027
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia Aplicada
Pesquisador responsável:Mauro Galetti Rodrigues
Beneficiário:Mateus de Melo Dias
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10639-5 - Centro de Pesquisa em Biodiversidade e Mudanças do Clima, AP.CEPID
Assunto(s):Interações ecológicas   Biologia da conservação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cascata trófica | framework de planejamento | interações ecológicas | refaunação | re-introtrodução de espécies | restauração ecossistêmica | Biologia da conservação

Resumo

Na busca por um Antropoceno asselvajado, o rewilding está ganhando força como uma abordagem de restauração para a promoção de ecossistemas autorreguláveis por meio da restauração dos processos ecológicos. Um dos principais tipos dessa restauração ecológica emergente é o rewilding trófico, que se concentra na restauração do papel das interações tróficas e das funções do ecossistema por meio da introdução de espécies. Embora a América do Sul tenha sofrido com defaunação em larga escala, o rewilding ainda não é considerado uma ferramenta sistemática para a restauração da biodiversidade e, portanto, não é uma abordagem prioritária ou viável para os ecossistemas neotropicais. Assim, nosso projeto visa desenvolver frameworks para priorizar áreas, espécies e linhas de pensamento para reverter a defaunação por meio do rewilding trófico na região Neotropical. No primeiro capítulo, analisaremos se as reintroduções de animais resultam em uma mudança significativa na cascata trófica, comparando as abordagens de reintrodução top-down e bottom-up por meio de uma revisão global meta-analítica. No segundo capítulo, criaremos um framework para prever e selecionar as espécies de vertebrados mais adequadas para reestruturar a cascata trófica ao longo do tempo por meio do rewilding trófico Nos Neotrópicos. Para testar a aplicabilidade do framework da seleção de espécies potenciais para o rewilding trófico, selecionaremos três Unidades de Conservação defaunadas no Brasil, caracterizadas por síndromes de defaunação distintas. E, por meio da modelagem de ecossistemas em conjunto, preveremos as respostas tróficas à simulação de introdução de espécies. Por fim, no terceiro capítulo, mapearemos e definiremos hotspots para rewilding trófico na região Neotropical, com base em atributos de biodiversidade, paisagem, geodiversidade e distúrbios. Usaremos o sistema brasileiro de Unidades de Conservação distribuidas nas florestas tropicais, savanas e florestas secas Neotropicais como modelo, e usaremos a Pontuação do Potencial de Rewilding da Área como um indicador mensurável para cada Unidade de Conservação. Com estes frameworks, esperamos que o rewilding trófico seja ampliado e integrado às estratégias de conservação e mitigação de mudanças globais pelos governos, ONGs e instituições privadas da América do Sul.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)