Busca avançada
Ano de início
Entree

Gordura da medula óssea e expressão de genes moduladores da hematopoiese em cães com leishmaniose visceral

Processo: 24/14734-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de novembro de 2024
Vigência (Término): 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Gisele Fabrino Machado
Beneficiário:Maria Eduarda Escobar Marchioni
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária (FMVA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Cães   Hematopoiese   Leishmaniose visceral   Quimiocinas   Tecido adiposo
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:cão | Hematopoiese | Leishmaniose visceral | medula ósseas | quimiocinas | Tecido adiposo | Hematologia/Imunologia

Resumo

As células progenitoras do sistema hematopoiético, como os progenitores mieloides comuns e os progenitores linfoides comuns, aumentam a produção de células imunes para restaurar e manter a homeostase durante a infecção crônica. O tecido adiposo da medula óssea, afeta a proliferação e diferenciação das HSCs pela secreção de adiponectina, leptina, prostaglandinas, IL-6 e outros fatores derivados relacionados aos adipócitos.A medula óssea é geralmente densamente parasitada em cães infectados. Inicialmente, a eritropoiese e a granulopoiese não normais, mas ocorre desequilíbrio funcional nesses processos, durante as fases mais avançadas da infecção, e leva à diminuição da produção celular, com repercussões sobre a condição hematológica. Essa mudança ocorre por hiperplasia histiocítica, hipoplasia eritrocítica e, com evolução da doença, para aplasia. Embora a medula óssea seja bastante afetada na leishmaniose visceral canina, estudos sobre os diferentes aspectos patológicos que afetam o tecido hematopoiético e adiposo da medula óssea são menos frequentes do que os estudos realizados em linfonodos e baço.Nosso objetivo atual é verificar, em cães naturalmente infectados com L. infantum, se ocorre influência da quantidade de gordura da medula óssea na produção de fatores que estimulam a hematopoiese. A patogenia e o agravamento dos sinais clínicos observados em cães infectados com L. infantum podem estar relacionadas a uma disfunção da produção e diferenciação de células provenientes da medula óssea relacionadas à resposta imune e inflamatória. Alterações na composição celular e de gordura da medula óssea já forma descritas em cães com leishmaniose visceral. Conforme relatado em outras doenças naturais e/ou em modelos experimentais, alterações no microambiente da medula óssea podem interferir no processo da hematopoiese. Assim, nosso objetivo é estudar a expressão relativa de RNAs de substâncias moduladoras da hematopoiese que são produzidas por células estromais, incluindo adipócitos da medula óssea, comparando o padrão da expressão genica entre cães saudáveis e cães infectados com L. infantum. Será considerado também a quantidade de tecido adiposo presente na medula óssea destes cães.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)