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Sequenciamento de Flavivirus em mosquitos (Diptera: Culicidae) coletados na cidade de São Paulo.

Processo: 23/12892-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2024
Vigência (Término): 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Saúde Coletiva - Saúde Pública
Pesquisador responsável:Licia Natal Fernandes
Beneficiário:Gabriel Matheus do Nascimento
Instituição Sede: Faculdade de Medicina (FM). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Flavivirus   Mosquitos   Sequenciamento de nova geração   Entomologia médica
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:flavivírus | mosquito | sequenciamento de nova geração | entomologia médica

Resumo

Diversas epidemias causadas por flavivírus já foram registradas no Brasil, dentre as quais se pode citar as de dengue, febre amarela e febre do Zika. No país, além dos flavivírus de importância médica, há evidências de circulação de flavivírus específicos de insetos (ISFs), grupo conhecido por replicar apenas em células de insetos, tais como Cell fusing agent virus (CFAV), Culex flavivirus (CxFV), Aedes flavivirus (AEFV) e outros. Existe a hipótese de que um mosquito infectado por um flavivírus específico de inseto possa ser resistente a uma segunda infecção causada por flavivírus de importância médica devido ao mecanismo de exclusão por superinfecção, o que desperta o interesse no grupo, pelo potencial impacto na competência vetorial dos mosquitos. Embora existam diversos relatos sobre a ocorrência destes vírus em mosquitos, ainda se conhece pouco sobre eles. O emprego das técnicas de Sequenciamento de Nova Geração tem gerado muitos dados sobre os ISFs, tanto pela descoberta de novos vírus quanto pelo aumento do número e do tamanho das sequências geradas. Tendo em vista a importância dos Flavivirus, o objetivo do presente trabalho será sequenciar o genoma completo dos Flavivirus detectados em mosquitos da cidade de São Paulo. Para isso, mosquitos anteriormente coletados na cidade de São Paulo, em parte dos quais se detectou anteriormente presença de ISFs, serão processados por diferentes técnicas, dentre elas a extração de ácidos nucléicos, a transcrição reversa e a PCR longa com iniciadores Pan-Flavi capazes de detectar as diferentes espécies virais dos flavivírus. Posteriormente o material será encaminhado para o preparo da biblioteca de DNA e NGS, utilizando-se o equipamento HiSeq 2500 Sequencer (Illumina). As sequências obtidas serão analisadas por programas de bioinformática e árvores filogenéticas serão reconstruídas, de acordo com os vírus detectados. Assim, os resultados obtidos poderão contribuir com o conhecimento sobre os flavivírus, no que diz respeito à distribuição, frequência, especificidade à um mosquito hospedeiro, variabilidade genética e interação entre as diferentes espécies virais que podem coinfectar um mesmo mosquito, gerando, desta maneira, dados que auxiliem no controle e prevenção das arboviroses causadas por flavivírus.

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