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Abordagem multi isotópica e de gases nobres para a compreensão das condições de circulação e recarga das águas subterrâneas do aquífero açu da bacia potiguar

Processo: 24/10099-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2026
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências
Pesquisador responsável:Didier Gastmans
Beneficiário:Natália de Souza Arruda
Instituição Sede: Centro de Estudos Ambientais (CEA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Paleoclima   Hidrogeologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Aquífero Açu | Nordeste Brasileiro | paleoclima | Semárido | Tempo de residência | Hidrogeologia

Resumo

No Nordeste brasileiro a água subterrânea representa uma importante fonte de água. No cenário de mudanças climáticas e crescimento demográfico das regiões semiáridas, o conhecimento a respeito das condições de fluxo, armazenamento e evolução hidrogeoquímica das águas subterrâneas colabora para a melhor gestão dos recursos hídricos nessas regiões. O registro de superexploração e salinização no Aquífero Açu, localizado na Bacia Sedimentar Potiguar (BSP), nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte, cria o alerta necessário para que novos estudos sejam realizados na região. O presente estudo ambiciona compreender a partir da integração de dados hidrogeoquímicos, de isótopos ambientais (´2H, ´18O, ´13C e 14C) e gases nobres (He, Ne, Ar, Kr, Xe) as condições de fluxo, armazenamento e tempo de residência das águas subterrâneas do Aquífero Açu, bem como compreender as condições climáticas pretéritas no momento de sua recarga. Os sistemas de fluxo e confinamento do Aquífero Açu apresenta um padrão consistente representado pelo aumento dos tempos de residência a partir da zona de recarga localizada na borda da Chapada do Apodi. Os padrões climáticos atuais na região diferem das condições pretéritas durante a transição Holoceno/Pleistoceno, entre 4 e 7°C mais frias, identificadas em estudos anteriores. Sendo assim com a utilização de traçadores climáticos, como isótopos estáveis e gases nobres, espera-se entender as condições climáticas durante a recarga das águas subterrâneas, possibilitando uma melhor compreensão do quadro paleoclimático da região além disso interpretações quanto ao tempo de residência dessas águas, mistura com as águas salinas subjacentes colaboram para o entendimento dos sistemas de fluxo e gestão desse aquífero.

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