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Nanopartículas luminescentes biomiméticas baseadas em revestimento de membrana celular para teranóstica de glioblastoma.

Processo: 24/05979-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Física - Física da Matéria Condensada
Pesquisador responsável:Valtencir Zucolotto
Beneficiário:Marylyn Setsuko Arai
Instituição Sede: Instituto de Física de São Carlos (IFSC). Universidade de São Paulo (USP). São Carlos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:14/50947-7 - INCT 2014: em Células Tronco e Terapia Celular no Câncer, AP.TEM
Assunto(s):Sistemas de liberação de medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bioimaging | drug delivery | mesoporous silica shell | upconversion nanoparticles | Nanopartículas Biomiméticas

Resumo

O glioblastoma multiforme (GBM) é um tumor cerebral agressivo e de rápido crescimento, de diagnóstico complicado e de difícil tratamento, apresentando mau prognóstico a longo prazo. Os tratamentos convencionais, incluindo cirurgia, radioterapia e quimioterapia com temozolomida (TMZ), enfrentam limitações, atribuídas principalmente à barreira hematoencefálica (BHE), que dificulta a administração terapêutica. Neste contexto, os imitadores emergentes revestidos por membrana celular (CMC) oferecem uma alternativa promissora para a teranóstica do GBM. Esses sistemas biomiméticos, constituídos por núcleos sintéticos envoltos por membranas celulares naturais, exibem capacidades aprimoradas de biointerface. Ao aproveitar as vantagens de ambos os componentes, os sistemas CMC demonstram melhor compatibilidade biológica, propriedades furtivas e habilidades de direcionamento ativo. Notavelmente, vários modelos, incluindo nanopartículas de conversão ascendente (UCNPs) e nanopartículas de sílica mesoporosa, mostraram-se promissores em projetos de CMC. As UCNPs, com suas propriedades ópticas exclusivas, permitem bioimagem avançada, enquanto a sílica mesoporosa (mSiO2) fornece alta capacidade de carregamento de medicamentos e biocompatibilidade. Desta forma, a combinação de UCNPs e nanoestruturas de sílica pode levar à produção de um modelo biomimético ideal. Além disso, a seleção de fontes de membrana celular, como células cancerígenas, bactérias e microalgas, confere funcionalidades distintas, como longa circulação sanguínea, escape imunológico e ligação homotípica. Neste cenário, este projeto visa desenvolver plataformas biomiméticas baseadas em partículas UCNP@mSiO2 carregadas com TMZ e revestidas com diferentes membranas celulares para a teranóstica do glioblastoma multiforme, apresentando uma nova abordagem para superar os desafios associados ao diagnóstico e terapia do GBM.

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