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Avaliação de despolimerases fágicas contra Xanthomonas citri subsp. citri.

Processo: 24/13851-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Fitossanidade
Pesquisador responsável:Henrique Ferreira
Beneficiário:Gabriel Felicio Silva
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10577-0 - Centro de Pesquisa em Biologia de Bactérias e Bacteriófagos (CEPID B3), AP.CEPID
Assunto(s):Cancro (doença de planta)   Fitopatologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:bacteriófago | Cancro cítrico | Despolimerase | Expolissacarídeo | Fitopatologia

Resumo

Os bacteriófagos, vírus naturais que infectam de maneira específica bactérias, têm sido amplamente estudados desde sua descoberta devido ao seu potencial no tratamento de infecções bacterianas. Apesar de sua aplicação ter diminuído com a introdução da penicilina, o ressurgimento da fagoterapia nas últimas décadas foi impulsionado pela crescente resistência bacteriana aos antibióticos, o que torna essencial a busca por alternativas terapêuticas eficazes. Entretanto, a eficácia dos fagos é frequentemente limitada pela presença de biofilmes bacterianos, que são agregados complexos de micro-organismos protegidos por uma matriz de substâncias poliméricas extracelulares (EPS), constituindo uma barreira física significativa contra a ação de fagos e antibióticos. Para contornar essa dificuldade, alguns fagos codificam enzimas denominadas despolimerases, que degradam componentes do EPS, facilitando a adsorção dos fagos às células bacterianas. Essas despolimerases atuam removendo as camadas protetoras das células bacterianas, expondo-as aos agentes antibacterianos e aos próprios fagos. A aplicação potencial dessas enzimas na agricultura é promissora, especialmente no controle de doenças como o cancro cítrico, causado pela bactéria Xanthomonas citri subsp. citri (X. citri), que compromete significativamente a produtividade dos citros. A goma xantana, principal EPS produzido por X. citri, contribui para a sobrevivência epifítica da bactéria e para a gravidade dos sintomas em plantas infectadas. A aplicação de despolimerases fágicas poderia degradar essa goma, reduzindo a sobrevivência bacteriana e a necessidade de altas doses de cobre, atualmente utilizado no controle da doença. Apesar do potencial das despolimerases, a identificação de genes codificadores dessas enzimas em fagos que infectam X. citri ainda é limitada. O avanço de ferramentas de bioinformática visa facilitar a busca por sequências de despolimerases, destacam-se dentre elas PhageDPO, DepoScope e PhageDePP. No entanto, essas ferramentas são recentes e carecem de validação extensiva. Diante disso, é necessário identificar novos candidatos a despolimerases utilizando as ferramentas de bioinformática disponíveis e avaliar a atividade dessas enzimas contra X. citri.

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