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O papel dos asfaltenos na estabilidade de emulsões do tipo A/O

Processo: 24/13886-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 30 de setembro de 2026
Área do conhecimento:Engenharias - Engenharia Mecânica
Pesquisador responsável:Marcelo Souza de Castro
Beneficiário:Suelen Gauna Trindade
Instituição Sede: Centro de Estudos de Energia e Petróleo (CEPETRO). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Empresa Sede:Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM)
Vinculado ao auxílio:17/15736-3 - Centro de Pesquisa em Engenharia em Reservatórios e Gerenciamento de Produção de Petróleo, AP.PCPE
Assunto(s):Asfaltenos   Petróleo   Emulsões   Escoamento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:asfaltenos | emulsão | petróleo | Garantia de escoamento

Resumo

Emulsões são dispersões coloidais de dois líquidos imiscíveis em que uma fase édispersa em outra por forças de cisalhamento e/ou turbulências. No sistema de produção, água eóleo são coproduzidos e fluem ao longo das linhas de elevação do poço para as unidades desuperfície, sendo submetidos a mudanças contínuas de pressão e temperatura. Esses parâmetrospodem afetar as propriedades físico-químicas do petróleo bruto, como o equilíbrio gás-líquido,densidade, viscosidade e, como consequência, o estado de agregação dos asfaltenos.Os asfaltenos, um dos componentes anfifílicos dos petróleos brutos que sãoresponsáveis pela estabilização de emulsões A/O, podem ser encontrados em petróleos brutosno estado molecular ou como um agregado coloidal. A pressão e a temperatura desempenhamum papel importante no processo de agregação do asfalteno e devem ser consideradas emestudos de estabilidade de emulsões (SJÖBLOM; HEMMINGSEN; KALLEVIK, 2007). Aindanão há consenso sobre qual forma de asfalteno é capaz, ou mais eficiente, de estabilizaremulsões de petróleo bruto, talvez porque a identidade dos asfaltenos muda de petróleo brutopara petróleo bruto (VELAYATI e NOURI, 2021). Esta pode ser a razão pela qual osdesemulsificantes devem ser formulados para cada sistema específico de óleo/água e suaeficiência em quebrar emulsões diferem entre diferentes poços (HONSE, et al., 2012).Considerando a importância da pressão e da temperatura no estado de asfalteno empetróleo bruto, espera-se que a eficiência dos desemulsificantes seja fortemente dependentedesses parâmetros e a eficácia obtida em testes de bancada com óleos mortos não são, em geral,representativas do campo petrolífero (SJÖBLOM; HEMMINGSEN; KALLEVIK, 2007).Nesta proposta, todos os estudos serão realizados sob condições controladas por PVT,simulando as condições às quais todo o sistema (óleo e água produzida) é submetido noreservatório e, também, ao longo das linhas de elevação. Será estudado como as condições P e Tpodem afetar a estabilidade de emulsões do tipo A/O. A metodologia para produzir e estudaremulsões com sistemas vivos ainda não está bem definida na literatura. Neste trabalho, asemulsões são planejadas para serem produzidas pela recombinação do petróleo bruto e águacom a fase gasosa. Assim, a mistura será transferida de um lado para o outro entre dois cilindrosde pistão livre, através de um plug poroso instalado na tubulação que conecta ambos oscilindros. Depois, a emulsão produzida será transferida para uma célula de alta pressão comjanela de visualização. A separação das fases da emulsão será monitorada por meio de umacâmera CCD. Os estudos serão realizados com quatro amostras de petróleo bruto: duas pesadase duas leves (pré-sal). (AU)

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