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Influência da persistência de bactérias ativas no sucesso do tratamento endodôntico de sessão múltipla em pacientes com diabetes mellitus tipo 2: Um estudo prospectivo longitudinal

Processo: 23/14851-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de setembro de 2024
Vigência (Término): 31 de março de 2027
Área do conhecimento:Ciências da Saúde - Odontologia - Endodontia
Pesquisador responsável:Rogerio de Castilho Jacinto
Beneficiário:Natália Amanda Gomes
Instituição Sede: Faculdade de Odontologia (FOA). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Araçatuba. Araçatuba , SP, Brasil
Assunto(s):Diabetes mellitus tipo 2   Necrose da polpa dentária   Periodontite periapical   Qualidade de vida   Tomografia computadorizada de feixe cônico
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diabetes Mellitus tipo 2 | necrose da polpa dentária | Periodontite apical | Qualidade De Vida | Tomografia Computadorizada de Feixe Cônico | Endodontia

Resumo

Embora exista uma associação entre a periodontite apical crônica (PA) e pacientes com diabetes mellitus tipo 2 (DM2), os desfechos associados à diminuição da taxa de sucesso do tratamento endodôntico ainda continuam incertos e controversos. A persistência microbiana parece ser o fator limitante contribuinte para o fracasso do tratamento endodôntico impactando direta ou indiretamente no controle da dor e qualidade de vida. O objetivo deste estudo clínico será avaliar a carga bacteriana total de espécies de E. faecalis, P. gingivalis, T. forsythia, T. denticola, F. nucleatum e C. Albicans - por métodos moleculares baseados em DNA e RNA, em pacientes com DM2 em comparação a normoglicêmicos, antes e após o preparo quimico-mecânico e avaliar os desfechos de: controle glicêmico, dor pós-operatória, melhora da qualidade de vida e a reparação de lesões periapicais por tomografia computadorizada de feixe cônico (TCFC) póstratamento (6 meses). Serão recrutados 50 pacientes, seguindo os seguintes critérios de inclusão e exclusão: 18-80 anos, com diagnóstico de PA crônica. Os participantes serão alocados em dois grupos (n=25/grupo): DM2 com HbA1 = 6,5% e com diagnóstico de DM2 há mais de 1 ano e grupo controle normoglicêmicos com HbA1c d 5,7%, todos com diagnóstico de PA em pelo menos 1 dente. Um questionário estruturado será aplicado incluindo presença ou ausência de DM2, duração do DM2, presença de doença cardiovascular, ingestão específica das drogas metformina e estatina. Variáveis comportamentais e informações por meio do questionário de Qualidade de Vida Relacionada com Saúde Oral (OHIP-14) serão obtidos; após anamnese, todos os pacientes realizarão o exame sérico de hemoglobina glicada (HbA1c) e o exame TCFC no dia do início do tratamento e após 6 meses. Os indivíduos serão acompanhados em 2 semanas e 6 meses. Em cada visita, amostras de sangue serão coletadas e as análises clínicas e radiográficas da condição periapical serão coletadas. Serão realizadas coletas do interior do canal radicular: antes do preparo biomecânico (PQM) (S1), após o PQM (S2) e após a medicação intracanal (duas semanas) (S3). Ao final da sessão, a escala EVA será fornecida para avaliação da sintomatologia dolorosa apresentada nos períodos de 24hs, 48hs e 7 dias. A quantidade de células bacterianas totais e das espécies específicas será avaliada por reação em cadeia da polimerase quantitativa em tempo real direcionada ao gene de RNA (qPCR). Aos 6 meses de acompanhamento, a volumetria da destruição óssea periapical será realizada por TCFC pelo software ITK snap. A estatística será realizada de acordo com cada tipo de análise considerando o nível de significância de 5% (p <0,05).

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