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Estudo dos efeitos da exposição de camundongos ao extrato da Cannabis sativa: Morfohistologia da glândula adrenal e análise clinica da urina.

Processo: 24/01012-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Patologia Animal
Pesquisador responsável:Maria Izabel Souza Camargo
Beneficiário:Tito Mansilha da Costa Mina
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Rio Claro. Rio Claro , SP, Brasil
Assunto(s):Carrapatos   Histologia   Toxicidade
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:carrapatos | Extrato de flores | glândulas adrenais | Histologia | Toxicidade | Morfologia e Toxicologia

Resumo

A importância médica, bem como para saúde pública dos carrapatos têm ganhado relevância. Diversas espécies, como Rhipicephalus linnaei, Amblyomma cajennense e R. microplus, causam infecções em humanos e em animais, resultando em prejuízos econômicos e sanitários. Os carrapatos da espécie R. linnaei, conhecidos como carrapatos-vermelhos-do-cão, é particularmente de importância relevante por parasitar animais de estimação (pets) e a eles transmitirem patógenos, bem como também aos seus donos. A principal abordagem para controlar esses ectoparasitas tem sido o uso de acaricidas químicos sintéticos, produtos que apesar de eficientes apresentam uma série de inconvenientes, como o desenvolvimento de resistência nos ectoparasitas, toxicidade para os hospedeiros e impactos ambientais negativos. Para superar esses problemas, pesquisas recentes tem buscado alternativas que além de eficazes, sejam seguras, para os organismos não alvos, destacando-se os bioativos extraídos de plantas ou mesmo de outros animais. Dentro dessa proposta os extratos obtidos das flores da Cannabis sativa emergem como uma fonte de compostos bioativos, cujos testes em laboratório já provaram que os mesmos são capazes de desorganizar importantes tecidos dos carrapatos, trazendo aos mesmos prejuízos nos processos de alimentação e de reprodução (vide figura no corpo do projeto). Diante do potencial desses extratos de alterar os tecidos/órgãos dos carrapatos o presente projeto propõe agora investigar morfohistologicamente se os mesmos aplicados via aspersão, nas concentrações de 2.5 mg/mL, 10 mg/mL e 20 mg/mL (previamente testadas e eficientes contra R. linnaei), também alteram as glândulas adrenais de camundongos (Mus musculus), importantes órgãos que podem ser utilizados como bioindicadores de toxicidade. Além disso, far-se-á uma análise clínica da urina desses camundongos detectando se a exposição a essas concentrações do extrato provocará efeitos tóxicos nos mesmos, via comparação dos parâmetros físicos, químicos e bioquímicos dos diferentes grupos tratados. Para análise das glândulas far-se-á uso de técnica histológica (HE) e histoquímica (marcação de lipídeos, carboidratos e proteínas).

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