Aspectos germinativos, morfológicos e genéticos de Cissus verticillata e sua resposta à deficiência hídrica e ao controle químico

Resumo

A incidência de Cissus verticillata em lavoura de citros vem preocupante produtores da região Noroeste do estado de São Paulo. Dessa forma, os objetivos do presente trabalho são: a) avaliar a resposta germinativa de C. verticillata sob diferentes condições ambientais; b) investigar a variação genética nas populações e entender as características proteômicas C. verticillata que desempenham papéis cruciais em sua adaptação como planta daninha em lavouras de citros; c) além de estudar as melhores estratégias de controle químico visando mitigar seu impacto nas plantações de citrus. A primeira parte será composto por quatro experimentos de laboratório. No primeiro, diferentes temperaturas (T1- 5, T2- 10, T3- 15, T4- 20, T5- 25, T6- 30, T7- 35 e T8- 40oC) serão testadas para a germinação de sementes de C. verticillata. No segundo, será variado o fotoperíodo (T1-T6). No terceiro, avaliará a influência da profundidade de semeadura (T1-0,5; T2-1; T3-2; T4-3; T5-4; T6-5; T7-6; T8-7; T9-8; T10-9; T11-10 cm). Adicionalmente, haverá um quarto experimento que investigará a influência da qualidade da luz ((T1-branca (380 a 760nm), T2-vermelha (700nm), T3-vermelha distante (760nm), T4-verde (500nm), T5-azul (450nm) e T6-ausência de luz (0nm)). Os critérios de avaliação incluem % de germinação, índice de velocidade e características das plântulas. A segunda parte consistirá na coleta de plantas de C. verticillata de diferentes produtores na região noroeste de São Paulo, extrair DNA de folhas jovens, amplificar fragmentos de DNA com oligonucleotídeos iniciadores, e analisar a similaridade genética entre acessos. A terceira consiste em realizar análises anatômicas e morfológicas nas folhas de C. verticillata, incluindo cortes histológicos, coloração, e observações microscópicas, bem como a medição de características distintivas como comprimento, largura e ângulo de inserção das folhas em diferentes estágios de desenvolvimento. A quarta parte será composta pelo cultivo das plantas de cada acesso em casa-de-vegetação, impor deficiência hídrica em metade delas e coletar folhas em diferentes dias após o estresse, posteriormente serão identificadas as proteínas expressas nessas condições. Por fim, será efetuada a avaliação do controle em fases de pré-emergência e pós-emergência, abrangendo diversos estágios fenológicos. As análises estatísiticas referentes a todos os experimentos serão realizadas com o auxílio do software R.