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Evolução geomorfológica do Baixo Vale do Rio Ribeira de Iguape e implicações para a gênese das turfeiras Holocênicas

Processo: 24/03483-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Agronomia - Ciência do Solo
Pesquisador responsável:Pablo Vidal Torrado
Beneficiário:Luis Felipe Ferreira Batista
Instituição Sede: Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (ESALQ). Universidade de São Paulo (USP). Piracicaba , SP, Brasil
Assunto(s):Deposição de sedimentos   Organossolos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baixo Rio Ribeira de Iguape | Depósitos Sedimentares | evolução da paisagem | organossolos | Turfeiras costeiras | Pedologia

Resumo

Planícies fluviais de rios meandrantes apresentam feições e ambientes de acumulação de água e/ou sedimentos, sejam orgânicos ou inorgânicos. Os ambientes saturados e mal drenados são propícios a acumulação de matéria orgânico e se isso se dá de forma intensa e estável ao longo do tempo, pode dar origem a turfeiras. Os solos do ecossistema turfeira são os Organossolos que são importantes reservatórios de carbono e emissores de gás metano, estocando cerca de 30% do carbono em solos no mundo. No Brasil a maioria dos estudos sobre as turfeiras estão focados em ambientes altimontanos. Na planície litorânea sul do Estado de São paulo, mais precisamente no Baixo Rio Ribeira de Iguape (BRRI), foram mapeados cerca de 70 mil hectares de Organossolos em levantamentos de escala de reconhecimento, o que caracteriza a região como uma das maiores áreas de ocorrência desses solos no continente sul americano. Esta planície foi afetada por duas transgressões marinhas (Pleistoceno Superior e Holoceno), o que alterou o nível de base e influenciou fortemente na formação dos depósitos sedimentares e das formas de relevo relacionadas. No presente projeto, é proposto o estudo acerca da evolução do relevo na planície fluvial-estuarina do BRRI, com o intuito de compreender como essa evolução influenciou a gênese das turfeiras costeiras na região subtropical do Brasil, tendo em vista as lacunas acerca da origem desses ecossistemas e sua evolução ao longo do Quaternário. Para isso serão efetuados mapeamentos das unidades morfossedimentares, a caracterização dos seus depósitos, estudos de reconstituição paleoambiental a partir das datações LOE, 14C, análise isotópica e, finalmente, a caracterização morfológica, química e física dos solos. Os dados obtidos em campo e no escritório, serão integrados ao mapeamento morfossedimentar, que também utilizará de ferramentas de sensoriamento remoto e softwares SIG. As taxas aproximadas de sedimentação ao longo do tempo, serão obtidas através dos modelos de idade - profundidade, provenientes de datações.

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