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O sindicalismo rural como influência da Guerrilha do Araguaia: o campesinato frente ao agronegócio na divisa Pará-Maranhão-Tocantins

Processo: 24/07251-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de outubro de 2024
Vigência (Término): 30 de setembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Vicente Eudes Lemos Alves
Beneficiário:Vinícius Carluccio de Andrade
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Agronegócio   Campesinato   Guerrilha do Araguaia   Sindicalismo rural   Geografia agrária
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:agronegócio | Campesinato | guerrilha do araguaia | Pará-Maranhão-Tocantins | Sindicalismo Rural | Geografia Agrária

Resumo

A repressão à Guerrilha do Araguaia é um ponto de inflexão na divisa Pará-Maranhão-Tocantins. Após as prisões arbitrárias e os assassinatos durante a ditadura, camponeses, que conviveram com os comunistas, articularam-se a partir de muitas ideias defendidas pelos jovens clandestinos, com a centralidade da reforma agrária, para lutar contra a concentração fundiária e a desigual distribuição de terras. Assim, este projeto almeja refletir sobre as influências da Guerrilha do Araguaia no que toca ao sindicalismo rural. O foco não é só a guerrilha, exterminada e silenciada pelas Forças Armadas, mas seus desdobramentos 50 anos depois, nítidos com o avanço do agronegócio e a resistência campesina. Dessa maneira, percebe-se que há uma continuidade da tensão fundiária mesmo após a derrota da guerrilha. Para entender esse fenômeno, torna-se essencial mencionar a militarização da questão agrária, pois é a partir dos anos 1970 que o envolvimento da Ditadura Militar com a terra se torna mais forte. Megaprojetos são instalados para apagar a resistência dos guerrilheiros. Em anos mais recentes, o responsável pela expropriação de camponeses é o agronegócio. Com isso, entendendo as rupturas e as permanências, é fundamental destacar legados da guerrilha que não foram esquecidos. Para pleno cumprimento dos objetivos desta pesquisa, há o levantamento de dados em bases da CPT e do IBGE, a constante revisão bibliográfica e de literatura científica e a realização de um trabalho de campo, com a finalidade de visitar tanto as materialidades implantadas pelas Forças Armadas durante a guerra de guerrilhas quanto os assentamentos, os acampamentos e os sindicatos de trabalhadores rurais que se contrapõem à monocultura de commodities.

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