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Exposição materna à resíduos plásticos sob uma perspectiva DOHaD: influência de estressores ambientais sobre o fígado de ratos

Processo: 24/09367-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Embriologia
Pesquisador responsável:Wellerson Rodrigo Scarano
Beneficiário:Gabriel Aquino de Souza Maia
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Desenvolvimento   Estresse oxidativo   Fígado   Ftalatos   Plastificantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:desenvolvimento | Estresse oxidativo | fígado | ftalatos | micro-nanoplásticos | Plastificantes | Toxicologia do Desenvolvimento

Resumo

O plástico e seus aditivos vêm se tornando cada vez mais uma problemática para o meio ambiente e à saúde pública. Nesse contexto, os plásticos, uma vez descartados, sofrem degradação em partículas menores, denominadas micro/nanoplásticos, que vêm ganhando destaque devido ao aumento de evidências dessas partículas no meio e suas propriedades nocivas à saúde humana. Esses resíduos também podem se ligar a diversos contaminantes ambientais e servirem como transporte dessas substâncias até o corpo humano, desencadeando um processo de bioacumulação. Dentre essas substâncias que podem ser adsorvidas, existe um grupo classificado como desreguladores endócrinos (DEs), que são os ftalatos, frequentemente utilizados como plastificantes, os quais, por não possuírem ligação covalente, se lixiviam dos polímeros empregados para o ar, água e poeira, se tornando onipresentes no ambiente. Inserido nesse contexto, o conceito das Origens Desenvolvimentistas da Saúde e da Doença (DOHaD) postula que adversidades durante a gestação e/ou lactação podem acarretar repercussões na prole, acometendo vários órgãos e sistemas, efeito denominado programação fetal. Assim, a exposição materna aos aditivos plásticos e nanoplásticos podem impactar no desenvolvimento e na modulação do epigenoma do fígado, principal metabolizador dessas substâncias, levando a alterações teciduais, sistêmicas e patológicas. Dessa forma, o objetivo deste trabalho é avaliar os efeitos da exposição aos nanoplásticos e ftalatos durante a gestação/lactação, sobre o fígado da prole, logo após o desmame. Para isso, ratas prenhes SD serão distribuídas em 4 grupos: C: (controle; veículo); T1: 20¼g/kg/dia da mistura de ftalatos (MF); T2: 1mg/kg/dia de nanoplásticos 100 nm (NPs); T3: 20¼g/kg/dia MF + 1mg/kg/dia NPs 100 nm. O tratamento será feito via oral, do dia gestacional 10 (DG10) ao dia pós-natal (DPN 21), compreendendo o período gestacional e lactacional. Após o desmame, no DPN22 (efeito imediato), as proles masculina e feminina terão seu fígado coletado para análises histológicas (HE, PAS, reticulina e picrosirius). Além disso, a atividade das metaloproteinases será mensurada por zimografia, as enzimas plasmáticas de função hepática (ALT e AST) por colorimetria e a avaliação de alguns alvos específicos por RT-qPCR.

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