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Avaliação do Sequestro de Carbono nos Manguezais da Baixada Santista em Diferentes Contextos de Conservação

Processo: 24/07436-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de julho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Ecologia - Ecologia de Ecossistemas
Pesquisador responsável:Débora Martins de Freitas
Beneficiário:Brenda Silva dos Reis
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB-CLP). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus Experimental do Litoral Paulista. São Vicente , SP, Brasil
Assunto(s):Mudança climática   Serviços ambientais
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Carbono Azul | Invest | mudanças climáticas | Serviços ecossistêmicos | Serviços Ecossistemicos

Resumo

O sequestro e armazenamento de carbono por ecossistemas costeiros e marinhos, conhecido como carbono azul, desempenha um papel fundamental no contexto das mudanças climáticas, com os manguezais se destacando como importantes sumidouros de carbono. Os manguezais margeiam as áreas costeiras de baixa latitude, sendo a fauna e flora resistentes e adaptáveis à exposição de mudanças diárias de maré, ambientes de água salobra e variação de anoxia. O Brasil possui uma das maiores áreas costeiras do mundo e a segunda maior floresta de manguezal em um único país. No entanto, a degradação desses ecossistemas pode acelerar as mudanças climáticas. Apesar do potencial significativo do Brasil em relação ao estoque e sequestro de carbono, os ecossistemas costeiros ainda não são devidamente considerados em políticas nacionais e acordos internacionais. Apontando a região sudeste do Brasil, existem manguezais em quase toda área costeira de São Paulo, mais especificamente a Baixada Santista, porém apenas 40% dessa área é protegida. A falta de representatividade de ecossistemas costeiro dentro das unidades de conservação abre margem para demasiados desarranjos socioeconômicos e perda dos serviços ecossistêmicos propostos pelo manguezal. Neste contexto, o presente projeto visa modelar e analisar a taxa de sequestro e acúmulo de carbono acima do solo dos manguezais da Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), determinando se ocorre diferença substancial na performance da vegetação encontrada dentro e fora de unidades de conservação considerando os diferentes graus de pressões antrópicas. A área de estudo abrange nove municípios costeiros, notadamente afetados pela urbanização e atividade industrial. A metodologia empregada inclui revisão bibliográfica, mapeamento de áreas de manguezal dentro e fora de unidades de conservação, e diálogo constante com gestores públicos. O modelo InVEST Coastal Blue Carbon será utilizado para estimar as emissões e sequestros de carbono, considerando dois cenários de manejo. Os resultados esperados incluem a identificação de áreas prioritárias para conservação e prover informações que funcionem como subsídios para iniciativas de políticas públicas para proteção das florestas de manguezal e reflorestamento, visando tanto o bem-estar das comunidades locais quanto a preservação da biodiversidade.

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