Efeitos antiinflamatórios, antioxidantes e reparadores do extrato de folhas de Casearia sylvestris Swartz e derivados em fibroblastos gengivais e queratinócitos. Estudo in vitro.

Resumo

As cirurgias mucogengivais são amplamente utilizadas em Periodontia e Implantologia para melhorar a estética e a saúde gengival. O enxerto de tecidos moles surgiu como uma técnica eficaz para esses fins, ajudando a restaurar o contorno e a espessura gengival, principalmente ao redor dos implantes dentários e em áreas de recessão gengival. As técnicas de enxerto minimamente invasivas têm atraído atenção devido ao seu potencial em reduzir o desconforto pós-operatório, aumentar a previsibilidade estética e acelerar os processos de reparação tecidual. O reparo tecidual envolve uma sequência complexa de eventos moleculares, com diversos marcadores, como fator básico de crescimento de fibroblastos (bFGF), antígeno nuclear de células em proliferação (PCNA), fator de crescimento transformador beta (TGF-²) e fator de crescimento endotelial vascular (VEGF). . A cicatrização de feridas na mucosa oral é considerada ideal, mas as características que a tornam eficiente são pouco conhecidas e a principal diferença entre a mucosa oral e a pele está nos fibroblastos e nos queratinócitos. Terapias eficazes para cicatrizes de pele são limitadas, mas pesquisas baseadas na cicatrização de feridas na mucosa oral são promissoras para novos tratamentos. Produtos naturais, incluindo extratos de plantas como Casearia sylvestris Swartz, têm se mostrado promissores na cicatrização de feridas e na modulação da inflamação. Neste contexto, este estudo tem como objetivo investigar as atividades farmacológicas do extrato de C. sylvestris (EEtCs), fração (EFSCs) e do diterpeno clerodano (caseargrewiin J) em modelo in vitro utilizando células fibroblásticas gengivais e queratinócitos, através da viabilidade e proliferação celular , RT - qPCR, ELISA, experimento de cicatrização de feridas e avaliação da via de sinalização do NF-kB. O estudo busca complementar o trabalho in vivo (Processo:2022/13096-5), visando contribuir para o desenvolvimento de futuros tratamentos fitoterápicos para lesões palatinas e avançar na pesquisa farmacológica em periodontia.