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USOS DO PASSADO NA EDUCAÇÃO: Recepções da Antiguidade pelo Cercle Fustel de Coulanges durante o Regime de Vichy (1940-1944)

Processo: 24/01266-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 15 de agosto de 2024
Vigência (Término): 11 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - História - História Antiga e Medieval
Pesquisador responsável:Glaydson José da Silva
Beneficiário:Lucas Arantes Lorga
Supervisor: Laurent Olivier
Instituição Sede: Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Guarulhos. Guarulhos , SP, Brasil
Local de pesquisa: Musée d'Archéologie Nationale, França  
Vinculado à bolsa:22/10825-6 - Colaboracionismo, nacionalismo e cultura histórica: usos de Fustel de Coulanges pela L'Action Française na França de Vichy (1940-1944), BP.MS
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Action Française | Cercle Fustel de Coulanges | França de Vichy | Fustel de Coulanges | teoria da recepção | usos do passado | Usos do Passado

Resumo

O presente projeto tem como objetivo estudar o uso do passado no ensino da história pelo movimento reacionário francês Cercle Fustel de Coulanges, uma organização institucional e ideologicamente próxima da Action Française. Através de sua publicação trimestral, Les Cahiers Du Cercle Fustel de Coulanges, com foco no período de 1941 a 1944, será possível compreender como a história da transição entre a Antiguidade e a Idade Média foi mobilizada no projeto pedagógico do grupo. No entanto, a documentação não está disponível online e, portanto, o pesquisador realizará um estágio de 4 meses no Musée d'Archéologie Nationale de Saint-Germain-en-Laye, sob a supervisão do Dr. Laurent Olivier, Curador Geral do Patrimônio e responsável pelas coleções de arqueologia celta e gaulesa. A hipótese inicial da pesquisa é que esse empreendimento educacional do Cercle se deve à recepção ativa da figura e obras do historiador do século XIX Numa Denis Fustel de Coulanges, mais precisamente sua obra Histoire des Instituitions de l'ancienne France. Com base neste texto, o CFC defendeu a não existência de qualquer influência germânica na formação da sociedade feudal francesa, uma vez que os costumes e instituições galorromanos haviam sido consolidados. Seria viável, assim, defender um continuum étnico-cultural entre a sociedade gaulesa, a Monarquia Franca e a França Moderna. Os documentos serão analisados, do ponto de vista teórico, com base na combinação de contribuições dos Usos do Passado e da Teoria da Recepção.

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