Perfil de ativação de linfócitos B após vacinação para COVID-19 em pacientes transplantados renais sob diferentes regimes imunossupressores

Resumo

As vacinas são fundamentais para salvar vidas, mas os receptores de transplante de rim enfrentam maior vulnerabilidade a infecções devido a respostas imunes enfraquecidas. A otimização da vacinação é crucial, pois a resposta imune pós-vacinação parece ser menos eficiente neste grupo. Estudos mostram que a resposta imune de transplantados renais à vacina contra o SARS-CoV-2 é significativamente reduzida, e os fatores que podem contribuir para essa resposta são: imunossupressão, idade avançada, diabetes e altos níveis de imunossupressores. Em relação à COVID-19, um estudo mostrou que apenas 51% dos transplantados renais desenvolveram produção de anticorpos adequada após a vacinação completa. A resposta vacinal depende da interação entre células B e T, afetada pela imunossupressão. O monitoramento das células do sistema imune, de maneira importante os linfócitos B, é útil como método de acompanhamento de respostas vacinais, não invasivo após o transplante renal. Torna-se essencial adaptar os esquemas de vacinação para transplantados renais devido à vulnerabilidade causada pela imunossupressão. O estudo visa avaliar o perfil de expressão de marcadores de ativação em diferentes subpopulações de linfócitos B em transplantados renais, sob diferentes regimes de imunossupressão, vacinados contra a COVID-19. Os objetivos incluem realizar imunofenotipagem das subpopulações de linfócitos B, verificar a frequencia de marcadores e ativação em cada subpopulação e calcular a frequência e o número absoluto dessas subpopulações em diferentes regimes de imunossupressão.