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CBP/p300 como alvo para a potencialização da funcionalidade de células CAR-T: implicações em neoplasias hematológicas e tumores sólidos

Processo: 24/01951-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de julho de 2024
Vigência (Término): 30 de abril de 2027
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Tiago da Silva Medina
Beneficiário:Maria Letícia Rodrigues Carvalho
Instituição Sede: A C Camargo Cancer Center. Fundação Antonio Prudente (FAP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/14034-8 - Caracterização dos perfis da cromatina e transcricional de células T de pacientes com adenocarcinoma gástrico como estratégia para o descobrimento de alvos imunoterapêuticos, AP.JP
Assunto(s):Neoplasias hematológicas   Imuno-oncologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ação antitumoral | células CAR-T | modulação epigenética | Neoplasias hematológicas | Tumores Sólidos | Imuno-oncologia

Resumo

O uso de células T com receptores antigênicos quiméricos (CAR) revolucionou o tratamento de neoplasias hematológicas. Entretanto, a aplicação dessa abordagem em tumores sólidos enfrenta dasafios técnicos, como a infiltração ineficiente dessas células no microambiente tumoral e o ambiente imunossupressor encontrado nesses tumores. Perfis moleculares de CAR-Ts associados a células T de memória e com características de células-tronco estão associados a melhores respostas. Tais perfis podem ser induzidos durante a manufatura das células CAR-Ts, e passam pelo remodelamento epigenético dessas células. Previamente, identificamos inibidores epigenéticos que aumentam a capacidade citotóxica e induzem um perfil de memória e fetora em células CAR-T, melhorando o controle tumoral em modelos in vitro e in vivo de neoplasias de linfócitos B (manuscrito em anexo). Neste projeto, utilizaremos abordagens semelhantes para aprimorar a função de células CAR-T anti-HER2, visando aprimorar e expandir a aplicação dessas células em tumores sólidos. Para tal, linfócitos T serão coletados de doadores saudáveis, eletroporados para incorporação do CAR e expandidos na presença do inibidor de CBP/p300 ou após modificações genéticas para deletar ou superexpressar as proteínas envolvidas neste processo. O perfil molecular dessas células será então avaliado por RNA-Seq bem como pela avalição, por citometria de fluxo, da expressão proteica de marcadores de ativação, residência tecidual, resposta efetora, checkpoints imunológicos e perfil de diferenciação. A capacidade de controle tumoral dessas células será avaliada em modelos in vitro e in vivo de câncer de ovário HER2+. Como desdobramentos, esse projeto desenvolverá e consolidará conhecimentos e tecnologias para a fabricação e aprimoramento de células CAR-T, podendo estender o potencial terapêutico das abordagens CAR-T para tumores sólidos.

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