Bolsa 24/04347-0 - Hipófise, Metabolismo - BV FAPESP
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Diferenças sexo-específicas dos efeitos da Restrição Proteica Materna sobre a prole no início da biologia do desenvolvimento: Consequências sistêmicas e hipofisárias

Processo: 24/04347-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de julho de 2024
Data de Término da vigência: 30 de junho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Histologia
Pesquisador responsável:Luis Antonio Justulin Junior
Beneficiário:Gustavo Monezzi Cordeiro
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Hipófise   Metabolismo   Biologia do desenvolvimento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:DOHaD | hipófise | Má nutrição materna | metabolismo | Biologia do desenvolvimento

Resumo

A má nutrição materna é uma problemática à nível mundial, e tal condição engloba tanto dietas exacerbadas, quanto a desnutrição e restrição de determinadas macromoléculas. As consequências dessas adversidades se articulam ao conceito das Origens Desenvolvimentistas da Saúde e Doença (DOHaD), uma área do conhecimento que postula que efeitos sobre o ambiente gestacional e/ou lactacional podem influenciar sobre os mais diversos órgãos e sistemas na prole ao longo da biologia do desenvolvimento. Um dos modelos experimentais utilizados para investigar a associação de saúde e doença com exposição materna é a Restrição Proteica Materna (RPM), a qual leva ao aumento de glicocorticoides maternos, atraso do desenvolvimento no início da vida, diminuição dos níveis séricos de insulina, albumina e testosterona, hipertensão ao longo da vida e incidência de câncer de próstata com o envelhecimento. A RPM também pode afetar a hipófise, glândula do sistema endócrino responsável pela secreção e produção de diversos hormônios, tendo uma série de funções sobre a homeostasia reprodutiva, do crescimento e processos catabólicos e anabólicos. Todavia, estudos sobre as diferentes consequências sexo-específicas da RPM sobre as hipófises no início da vida ainda não foram investigados. Portanto, o objetivo desse projeto é avaliar se a RPM afeta a morfofisiologia da hipófise de ratos machos e fêmeas pós-desmame, contrastando com os impactos metabólicos. Para isso, serão utilizados ratos da linhagem Sprague Dawley divididos em 2 grupos: Ratos machos e fêmeas nascidos de mães alimentadas com dieta normoproteica (CTR, 17% de proteína) ou dieta hipoproteica (GLLP, 6% de proteína) durante gestação e lactação. Os animais serão eutanasiados no dia pós-natal (DPN) 21, sendo coletados o sangue e as hipófises (adeno-hipófise e neuro-hipófise). As hipófises serão processadas, e serão analisados os parâmetros morfológicos (morfometria e microscopia eletrônica) e de expressão gênica (rTqPCR), e o sangue utilizado para análises hormonais (ELISA). Assim, os resultados esperados são que haja efeitos negativos sobre a morfofisiologia das hipófises no início da vida, o qual impacta a resposta celular das diferentes regiões da hipófise, assim como a expressão gênica e os níveis hormonais, com diferentes respostas sexo-específicas, o qual pode levar a adversidades em todo o ambiente sistêmico, criando-se uma janela de suscetibilidade a doenças metabólicas ao longo da biologia do desenvolvimento.Palavras-chave: DOHaD, Má nutrição materna, Hipófise, metabolismo.

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