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A vida dos insetos: descobrindo a biodiversidade da Amazônia

Processo: 24/00677-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Jornalismo Científico
Vigência (Início): 01 de junho de 2024
Vigência (Término): 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Dalton de Souza Amorim
Beneficiário:Letícia Chini de Castro
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Ribeirão Preto (FFCLRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/14092-0 - Biodiversidade de insetos em uma floresta tropical amazônica: riqueza de espécies, estrutura vertical e turnover faunístico, AP.BTA.TEM
Assunto(s):Amazônia   Biodiversidade   Insetos   Entomologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Biodiversidade | Distribuição vertical da biodiversidade | dossel | Guildas | insetos | Entomologia

Resumo

O Brasil é detentor da maior biodiversidade do planeta. Os biomas de florestas tropicais são os mais biodiversos do planeta e pouco se conhece a respeito do número de espécies de insetos de uma floresta tropical da Amazônia, em particular da composição da fauna de dossel. A percepção de que os insetos existem e como eles vivem em regiões urbanizadas com frequência está associada a algo negativo como a transmissão de doenças, praga etc. Essa é uma visão fragmentada e equivocada que facilita os processos antrópicos de destruição de ambientes naturais. Os insetos são um grupo megadiverso, com o maior número de espécies nos ambientes terrestres. Há enormes possibilidade na realização um projeto de comunicação para públicos fora do ambiente acadêmico da ciência produzida por este Projeto Temático. Dentro do contexto do edital Comunicar Ciência, este projeto tem por objetivos: (1) aproximar a sociedade dos modos de construção do conhecimento científico, compreendendo o processo de produção da ciência-o desenho amostral e os mecanismos de trabalho no campo, as rotinas do laboratório e as formas de converter o dados e resultados científicos dentro e fora da comunidade acadêmica; (2) ampliar a percepção da população sobre a diversidade de insetos, divulgando os diversos papeis que eles têm nos ambientes naturais (polinizadores, predadores, parasitóides de outros insetos, cleptoparasitas, minadores, decompositores de cadáveres, decompositores de plantas, herbívoros, micófilos, aquáticos etc. etc.), para além da sua percepção como praga ou vetores de doenças; (3) Mostrar a diversidade de insetos para gerar uma compreensão da enorme extensão da diversidade e a complexidade dos ambientes onde habitam; (4) desenvolver um sentido de apreciação estética da imensa diversidade de formas, cores e biologias dos inúmeros grupos de insetos; (5) divulgar as novas tecnologias e patentes envolvidas em estudos de biodiversidade; (6) estimular a curiosidade da população sobre os insetos em ambientes naturais e urbanos, incentivando a construção de perguntas que promovem o pensamento científico; (7) promover uma relação mais próxima da população mais jovem com a entomologia, trazendo reflexões sobre conservação dos insetos e as mudanças climáticas, e buscando engajamento com novas tecnologias (especialmente documentação fotográfica, inteligência artificial e mapeamento de espécies) dentro do contexto de ciência cidadã; e (8) consolidar o conceito da importância das florestas tropicais (Amazônia e Mata Atlântica) a partir da compreensão da diversidade e biologia dos insetos.

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