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Os efeitos das adversidades maternas na infância sobre o desenvolvimento e a qualidade do vinculo entre a mae e o bebe aos 14 meses de vida

Processo: 24/07961-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2024
Vigência (Término): 31 de maio de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Psicologia - Psicologia do Desenvolvimento Humano
Acordo de Cooperação: National Institutes of Health (NIH)
Pesquisador responsável:Andrea Parolin Jackowski
Beneficiário:Mariana Previde Ribeiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/21612-0 - Adversidades materna, inflamação e neurodesenvolvimento: como os processos intergeracionais perpetuam as desigualdades em um ambiente com poucos recursos, AP.TEM
Assunto(s):Desenvolvimento   Infância
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:adversidades | desenvolvimento | Infancia | Relaçâo mãe-bebê | Psicologia Perinatal

Resumo

As Experiências Adversas na Infância (EAI) são caracterizadas por situações estressoras que incluem como negligência física ou emocional, abusos físicos e emocionais, maus tratos, doença mental parental, insegurança alimentar dentre outros. As experiências adversas vivenciadas pela mãe podem ser transmitidas para a próxima geração, o chamado transmissão intergeracional do trauma. Essa transmissão pode ocorrer durante o período pré-natal através de alterações placentárias durante a gestação ou pós-natais, por meio de mecanismos indiretos, como práticas parentais inadequadas e doença mental materna. Um aspecto que tem grande influência no desenvolvimento da prole é a qualidade da interação mãe-bebê. Uma qualidade de interação mãe-bebê positiva está associada a uma série de resultados benéficos para as crianças, incluindo melhor desenvolvimento linguístico, cognitivo, motor e social. Sabe-se que exposição aos EAIs tem um impacto profundo no desenvolvimento do bebê, caracterizado pelo comprometimento do funcionamento nos aspectos cognitivos, sociais e emocionais desde os primeiros meses de vida. Os EAIs maternos também podem ser prejudiciais à qualidade de interação mãe-bebê, direta ou indiretamente, por exemplo, mediados pela depressão. Além disso, uma meta-análise mostrou que existe um efeito direto pequeno, mas significativo, dos EAIs na qualidade de interação mãe-bebê. Ainda outra revisão, a mais recente, constatou que 90% dos estudos indicam que existe uma associação negativa entre EAIs maternos e comportamento materno (afeto, disponibilidade emocional, sensibilidade, comunicação e vínculo). Este estudo tem como objetivo avaliar o impacto da exposição à eventos adversos na infância materna e a depressão maternal sobre a qualidade da interação mãe-bebê e sobre o desenvolvimento global do bebê aos 14 meses de vida. (AU)

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