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O ideal de escritor em André Gide e Marcel Proust

Processo: 24/01835-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Mestrado
Vigência (Início): 01 de agosto de 2024
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Linguística, Letras e Artes - Letras - Literatura Comparada
Pesquisador responsável:Alexandre Bebiano de Almeida
Beneficiário:Ingrid de Mesquita Cordeiro
Supervisor: Christophe Pradeau
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: Université Paris-Sorbonne (Paris 4), França  
Vinculado à bolsa:23/07337-2 - O ideal de escritor em André Gide e Marcel Proust, BP.MS
Assunto(s):Crítica literária   Ensaios   Marcel Proust   Literatura francesa
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:André Gide | Critica literária | Ensaios | ideal de escritor | Marcel Proust | Literatura francesa

Resumo

André Gide e Marcel Proust receberam, por parte da crítica, estudos recentes a respeito das relações entre ambos. Contudo, um ponto ainda não muito explorado entre os dois é o de seus ideais de escritor. À la recherche du temps perdu, de Proust, e Les faux-monnayeurs, de Gide, são romances cujos narradores-protagonistas são escritores. Como em seus romances, a figura do escritor também aparece constantemente nos ensaios literários dos dois autores. Nesses escritos, através de suas críticas a outros escritores e obras e de leis generalizantes sobre como se deve escrever, eles estabelecem valores que revelam os seus próprios ideais de escritor. No entanto, os dois autores, embora contemporâneos, parecem possuir valores diferentes em relação ao escritor e sua prática, o que parece deixar entrever que seus ideais não se convergem. Em nosso estudo, a partir do levantamento e análise desses valores, faremos a comparação do ideal de escritor - com ênfase no escritor romancista - em alguns ensaios de ambos. Para justificar nosso estudo, apoiamo-nos nos trabalhos Altas literaturas (1998), de Leyla Perrone-Moisés, et Théories du Symbole, (1977), de Tzvetan Todorov, que abordam os princípios que presidem as escolhas de escritores modernos. Nós escolhemos trabalhar com o período de 1907-1910 para Proust, anos que cobrem o período de escrita do primeiro volume da Recherche; e, para Gide, de 1919-1925, anos que perpassam a escrita de seu único romance - Les faux-monnayeurs. Explorar o ideal de escritor em Gide e Proust não significa somente enriquecer nossa compreensão de suas críticas ensaísticas, mas também contribuir a esclarecer suas práticas individuais e, por consequência, expandir a compreensão de seus romances.

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