Bolsa 23/14055-3 - Antineoplásicos, Neoplasias mamárias - BV FAPESP
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Investigação dos efeitos antineoplásicos da cefalocromina, um potencial inibidor de survivina, em modelos de câncer de mama

Processo: 23/14055-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de julho de 2025
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia
Pesquisador responsável:João Agostinho Machado Neto
Beneficiário:Isabelle Diccini
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Antineoplásicos   Neoplasias mamárias
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antineoplásicos | Câncer de mama | Cefalocromina | Survinina | Biologia do Câncer e Antineoplásicos

Resumo

O câncer de mama é uma doença prevalente que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, é o tipo mais comum de câncer entre as mulheres, exceto pelo câncer de pele não melanoma. A survivina, uma proteína essencial no contexto oncológico, desempenha um papel importante no câncer de mama. A survivina é codificada pelo gene BIRC5 e consiste em diferentes variantes com características funcionais específicas. Ela é expressa em níveis significativamente maiores em células tumorais do que em células normais. A survivina desempenha múltiplas funções, incluindo o controle da proliferação celular, inibição da apoptose e angiogênese. A expressão aumentada da survivina tem sido associada a estágios mais avançados do câncer de mama, como o carcinoma ductal in situ de alto grau. Essa proteína inibe a apoptose interagindo com caspases, enzimas envolvidas na ativação da morte celular. Além disso, a survivina interage com outras proteínas para modular a resposta apoptótica. A survivina pode desempenhar um papel relevante na progressão tumoral e na agressividade do câncer de mama. Portanto, ela representa um alvo terapêutico promissor para o tratamento da doença, visando inibir sua atividade e promover a morte celular programada. Além disso, foi observado que a cefalocromina, um composto encontrado em Cosmospora vilior, possui efeitos antitumorais. A cefalocromina reduz a expressão da survivina, ativando caspases e induzindo a apoptose em células de câncer de pulmão. Isso revela o potencial terapêutico desse composto no tratamento do câncer. A inibição da survivina e a promoção da apoptose via cefalocromina podem ser estratégias promissoras no tratamento do câncer mama.

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