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Insights sobre a evolução termo-tectônica da Ilha Alexander, Península Antártica via Termocronologia por Traços de Fissão em zircão

Processo: 23/13974-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de junho de 2024
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Airton Natanael Coelho Dias
Beneficiário:Lucas Alexander Nunes
Instituição Sede: Centro de Ciências e Tecnologias para a Sustentabilidade (CCTS). Universidade Federal de São Carlos (UFSCAR). Sorocaba , SP, Brasil
Assunto(s):Zircão
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Evolução termo-tectônica | Ilha Alexander | Peninsula Antártica | Termocronologia por Traços de Fissão | zircão | Geocronologia e Termocronologia

Resumo

A evolução termo-tectônica a oeste da Penínusla Antártica ainda é pouco conhecida. Estudos na área vêm sendo desenvolvido, mas com aplicação de técnicas somente dentro do contexto da geocronologia que permite determinar a idade de rochas a partir da abundância dos isótopos pai e filho de um determinado sistema isotópico em um mineral. Usando métodos tais como U-Pb, Lu-Hf e outros, é possível datar a origem e acomodação de rochas plutônicas ou vulcânicas ou de depósitos sedimentares. No entanto, não existe registro de dados termocronológicos (intermediária-baixa temperaturas) que poderão identificar os fenômenos ocorridos posteriormente à formação das rochas, i. e., eventos de denudação, soerguimentos, dentre outros. Diante disso, neste projeto será aplicado a Termocronologia por Traços de Fissão (TTF) em zircão de amostras da Ilha Alexander, Península Antártica a fim de reconstruir e conhecer sua evolução termo-tectônica. Trata-se de uma metodologia adequada para algumas resolver incertezas significativas na idade dos componentes ígneos e sedimentares na ilha. Desta forma, entende-se que será possível obter insights da evolução da área e cooperar na compreensão dos processos tectônicos ocorridos durante o Mesozóico. O zircão é um mineral acessório comum em rochas ígneas, sedimentares, e metamórficas. É física e quimicamente resistente, podendo "sobreviver" durante muitos períodos geológicos, e em muitos casos, fornece um registro de cada evento geológico a qual foi submetido nestes períodos. Incorpora em sua estrutura elementos traços, tais como U, Th e Pb, o que é crucial para as análises geocronológicas. Sua capacidade de reter informações sobre a história térmica de uma área fonte é de valor inestimável para elucidar os processos geológicos decorrentes de uma variedade de configurações geodinâmicas. Em consequência o TTF em zircão tem sido extensivamente utilizado, associada a outros métodos de datação radiométricos como mencionado anteriormente.

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