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Papel da projeção da amígdala medial para a parte ventrolateral do núcleo ventromedial do hipotálamo na defesa social

Processo: 23/17910-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de maio de 2024
Vigência (Término): 30 de abril de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Simone Cristina Motta
Beneficiário:Daniel França de Lima
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Amígdala   Derrota social   Estresse social   Hipotálamo   Neuroanatomia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amígdala | Derrota Social | Estresse social | Hipotálamo | Neuroanatomia

Resumo

As relações sociais influenciam diretamente na sobrevivência e reprodução das espécies, com disputas frequentes por recursos em contextos intraespecíficos. Nesse sentido, as interações entre machos frequentemente resultam em relações de dominância e subordinação, o que pode ser estudado com o paradigma residente-intruso. O modelo consiste em colocar um intruso em uma caixa moradia de um coespecífico, onde ocorre uma predominância de comportamentos ofensivos por parte do residente para gerar intimidação no intruso e defesa de seu território. Em contrapartida, no intruso, comportamentos defensivos, como fuga, luta e congelamento, são desencadeados por estímulos gerados pela identificação do ataque. Neste contexto, a comunicação química desempenha um papel significativo nesse processo, com feromônios liberados nas secreções faciais e anogenitais dos roedores sendo captados pelo coespecífico. Essas moléculas olfativas são detectadas por neurônios sensoriais no órgão vomeronasal responsáveis por encaminhar sinais ao bulbo olfatório acessório, que os direciona à amígdala medial (MeA), onde a informação é processada e enviada para o circuito hipotalâmico responsivo ao coespecífico, o que garante uma resposta proporcional à situação. Este projeto se concentra na projeção do MeA para a parte ventrolateral do núcleo ventromedial do hipotálamo (VMHvl), uma região central na regulação de comportamentos sociais, incluindo a defesa social. Vamos explorar, utilizando optogenética, se a inibição do MeA e da projeção do MeA para o VMHvl pode influenciar o comportamento de defesa social. Com isso, visamos compreender alguns mecanismos neurais por trás do comportamento de defesa social, em busca de fornecer insights sobre como as informações sensoriais de coespecíficos são processadas e traduzidas em comportamentos adaptativos de sobrevivência.

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