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Ecometabolômica para um melhor entendimento da reposta das plantas à poluição do ar

Processo: 23/15215-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Exterior - Estágio de Pesquisa - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 03 de julho de 2024
Vigência (Término): 16 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Interdisciplinar
Pesquisador responsável:Cláudia Maria Furlan
Beneficiário:Bruno Ruiz Brandao da Costa
Supervisor: Daniel Petras
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Local de pesquisa: University of California, Riverside (UCR), Estados Unidos  
Vinculado à bolsa:22/13213-1 - Ecometabolômica para um melhor entendimento da reposta das plantas à poluição do ar, BP.PD
Assunto(s):Compostos orgânicos voláteis   Estresse abiótico   Mata Atlântica   Metabólitos secundários   Metabolômica   Poluição do ar
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Compostos Orgânicos Voláteis | Estresse abiótico | Mata Atlântica | metabólitos secundários | Metabolomica | Poluição do Ar | Ecometabolômica de Plantas

Resumo

As plantas têm várias estratégias fisiológicas e metabólicas para lidar com a poluição do ar, incluindo reconfiguração de metabólitos primários e secundários, aumento da atividade de enzimas antioxidantes e emissão de compostos orgânicos voláteis. Além do mecanismo de defesa das plantas, a emissão de compostos orgânicos voláteis biogênicos (BVOCs) pode impactar na produção de ozônio urbano e aerossóis orgânicos secundários (SOA), exacerbando os efeitos da poluição antrópica. Neste contexto, estudos de ecometabolômica podem fornecer informações valiosas para entender as interações críticas da biosfera-atmosfera, especialmente nas regiões onde os relatos ainda são escassos, como é exatamente o caso da Mata Atlântica. Portanto, o objetivo deste projeto é avaliar o impacto da poluição urbana no perfil metabólico, emissão de BVOCs e status redox de plantas representativas da Mata Atlântica, comparando duas reservas florestais da Região Metropolitana de São Paulo (MASP) com diferentes níveis de contribuição antropogênica. Esta proposta faz parte do projeto BIOMASP+ (processo FAPESP número: 20/07141-2), uma colaboração bilateral entre Brasil e França que visa quantificar adequadamente o impacto de poluentes na qualidade do ar, saúde e mudanças climáticas. Ao tomar o MASP como um laboratório natural, espera-se que os resultados desta presente proposta melhorem o conhecimento, do ponto de vista molecular, sobre como as plantas respondem aos poluentes atmosféricos, e também forneçam uma descrição completa dos BVOCs emitidos por remanescentes da Mata Atlântica. Esses resultados são de extrema importância para responder algumas das questões abordadas no projeto BIOMASP+: (i) Como a interação biosfera-atmosfera afeta a produção de ozônio?; (ii) Como isso altera a formação e o envelhecimento de SOA? (iii) Como isso afeta a saúde e, em contrapartida, a biosfera?

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