Bolsa 24/02936-8 - Medula óssea, Estomatite - BV FAPESP
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Caracterização do bacterioma oral em pacientes submetidos ao transplante alogênico e correlação com dados clínicos

Processo: 24/02936-8
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2026
Área de conhecimento:Ciências da Saúde - Medicina - Clínica Médica
Pesquisador responsável:Gislane Lelis Vilela de Oliveira
Beneficiário:Danielle Amanda Niz Alvarez
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IBB). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12989-6 - Caracterização da microbiota oral e intestinal em pacientes submetidos ao transplante alogênico e com Doença do Enxerto contra o Hospedeiro aguda, AP.JP
Assunto(s):Medula óssea   Estomatite   Transplante homólogo   Transplantes
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:células tronco hematopoéticas | Doença do enxerto vs hospedeiro | Medula Óssea | microbiota oral | mucosite | transplante alogenico | Transplantes

Resumo

O transplante alogênico de células tronco hematopoéticas (TCTH) ou de medula óssea (alo-TMO) tem sido utilizado como procedimento terapêutico para neoplasias hematológicas e outras doenças não responsivas à quimioterapia. Apesar da crescente aplicação e expansão do acesso, o alo-TMO ainda está associado a significativa morbidade e mortalidade. A doença do enxerto contra o hospedeiro (DECH) é a principal complicação e causa de óbito pós alo-TMO, acometendo de 30 a 70% dos pacientes. Vários trabalhos têm demonstrado a interação da microbiota com o sistema imune de mucosas e sua associação com várias doenças e desfechos clínicos. Sendo assim, o objetivo deste trabalho será avaliar a microbiota oral em pacientes submetidos ao transplante alogênico e correlacionar à resposta clínica. Este estudo multicêntrico, de coorte prospectivo, foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa e os pacientes assinarão o termo de consentimento/assentimento livre e esclarecido. Serão colhidas amostras de mucosa oral nos períodos pré-condicionamento, pré-alo-TMO, 30, 60, 90 e 180 dias pós-alo-TMO, e no diagnóstico e recidiva da DECH. Esperamos encontrar diferenças na composição e diversidade da microbiota oral em pacientes submetidos ao alo-TMO e que desenvolvem a DECH em relação àqueles que não desenvolvem. Além disso, esperamos encontrar marcadores de resposta clínica ao alo-TMO, possibilitando elaborar estratégias de avaliação e monitoramento pré e pós transplante e intervenções voltadas para a modulação da microbiota, almejando melhorar a resposta e os dados de morbi-mortalidade associados ao alo-TMO.

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