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Das narrativas do mar às suas representações: as Unidades de Conservação da Baía de Castelhanos - Ilhabela, Litoral Norte de São Paulo

Processo: 23/06244-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de março de 2024
Vigência (Término): 28 de fevereiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Geografia - Geografia Humana
Pesquisador responsável:Maria Tereza Duarte Paes
Beneficiário:Fabio Luís de Campos
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IG). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Assunto(s):Áreas de conservação
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Baía de Castelhanos | Ilhabela | maritimidade | População Caiçara | Unidades de Conservação | Geografia Ambiental

Resumo

Mais do que um produto visual, a paisagem é uma produção cultural, material e subjetiva, construída socialmente. O elemento condutor dessa construção social em áreas litorâneas é o mar, com inúmeras formas de representação deste como recurso vivido e imagético. Desde referenciais turísticos, portuários, de biodiversidade e de desenvolvimento, na Baía de Castelhanos em Ilhabela, município do Litoral Norte de São Paulo, destaca-se o mar como referencial cultural do modo de vida caiçara e como objeto de proteção ambiental de Unidades de Conservação (UCs). Ambas representações são tensionadas em suas formas de controle e uso do território e da paisagem e aqui, destaca-se a demanda da população caiçara da baía pela consolidação da Reserva Extrativista de Castelhanos (RESEX) para garantir a regularização fundiária e o acesso às seascapes e aos maretórios, localizados no Parque Estadual de Ilhabela (PEIb) e na Área de Proteção Ambiental Marinha Litoral Norte (APAMLN). Com esse objetivo, esta pesquisa busca compreender os usos e os sentidos de maritimidade atribuídos à RESEX de Castelhanos pelas populações caiçaras da baía por meio de fotografias, e as representações quanto ao PEIb e a APAMLN como territórios e paisagens da conservação, recorrendo às narrativas e imagens presentes nos documentos de ambas UCs, de modo a compreender os sentidos que essas três UCs usam para apropriarem-se do espaço da Baía e, também, como são estruturadas as narrativas e as formas de conhecimento para atender a proteção socioambiental do mar nas UCs, com a produção final de uma iconografia das maritimidades da Baía.

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