Bolsa 23/17318-5 - Técnicas de diagnóstico molecular, Leptospirose - BV FAPESP
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"Detecção molecular de Leptospira spp. em javalis (Sus scrofa) de vida livre"

Processo: 23/17318-5
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Data de Início da vigência: 01 de abril de 2024
Data de Término da vigência: 31 de março de 2025
Área de conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Simone Baldini Lucheis
Beneficiário:Pedro Henrique Ribeiro
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Assunto(s):Técnicas de diagnóstico molecular   Leptospirose   Sus scrofa   Zoonoses
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Diagnóstico Molecular | leptospirose | Sus scrofa | Zoonose | Zoonoses e Saúde Pública

Resumo

A leptospirose é uma zoonose de distribuição mundial que acomete animais domésticos, silvestres e o homem. Esta doença assume caráter epidêmico em determinadas regiões, com maior freqüência em países tropicais e em desenvolvimento, acarretando, com isto, sérios problemas sócio-econômicos. O agente etiológico da doença compreende espiroquetas patogênicas, pertencentes à Ordem Spirochaetales, Família Leptospiraceae e Gênero Leptospira. São microrganismos aeróbios obrigatórios, helicoidais, flexíveis e móveis que medem de 6 a 20 µm de comprimento e 0,1 µm de diâmetro e espécies saprófitas. Exposições ocupacionais e situações relacionadas a viagens, atividades recreacionais (ecoturismo) e esportivas realizadas na água (natação, canoagem, rafting e pescaria) têm emergido como relevantes na transmissão da leptospirose. Estas atividades favorecem a exposição ao agente, provavelmente devido a presença de reservatórios silvestres. No Brasil, o javali (Sus scrofa) é classificado como espécie exótica invasora, presentes em áreas de plantação, como cana, soja e milho. A presença massiva de javalis nestas zonas representam uma importante fonte de danos para a agricultura, e pode ser um grave risco para a saúde humana e animal, devido à identificação dos javalis como reservatório de muitos agentes zoonóticos, como leptospiras. Serão utilizados fragmentos de fígado, baço e coração de 40 javalis de vida livre, procedentes de caça na região Noroeste do estado de São Paulo, para a pesquisa molecular de Leptospira spp. com as técnicas moleculares de PCR convencional, com o uso dos primers LEP1 e LEP 2, para detecção do gênero Leptospira e, caso haja amostras positivas, serão realizadas as técnicas moleculares direcionadas para o gene LipL32, presente somente em leptospiras patogênicas, utilizando-se os iniciadores LipL32_45F e LipL32_286R, bem como será realizado o sequenciamento genético das amostras positivas.

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