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Distribuição espacial de partículas de aerossóis na Amazônia e seu impacto no balanço de radiação

Processo: 23/15954-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2024
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Meteorologia
Pesquisador responsável:Paulo Eduardo Artaxo Netto
Beneficiário:Pedro Henrique Teixeira Tavares
Instituição Sede: Instituto de Física (IF). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/07974-0 - Efeitos sinergéticos das mudanças climáticas e do uso do solo nas fontes e sumidouros de carbono na Amazônia, AP.PFPMCG.TEM
Assunto(s):Amazônia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Amazonia | Balanço de radiação atmosférica | Partículas de aerossóis | Física de aerossóis atmosféricos

Resumo

Aerossóis contribuem de múltiplas maneiras para o balanço radiativo terrestre, espalhando e absorvendo radiação solar e infravermelha. Pela ampla gama de contribuições distintas, a forçante radiativa dos aerossóis ainda tem grande incerteza, o que impacta negativamente a qualidade de previsões sobre os cenários futuros do clima e torna o estudo do impacto dos aerossóis ainda mais relevante. O parâmetro fundamental da forçante radiativa é a chamada espessura ótica dos aerossóis, que é medida por sensores em satélites e também por fotômetros solares a nível do solo. A Amazônia é uma região particularmente importante para a forçante radiativa atmosférica. Neste trabalho iremos estudar medidas realizadas por sensores em satélites (MODIS e MISR) e da rede NASA/AERONET em solo, além de resultados de modelos com assimilação de dados, como o MAIAC. Os dados do MISR e do MAIAC ainda não foram amplamente validados para região amazônica, o que é fundamental para o estudo dos impactos de aerossóis de queimadas e biogênicos no ecossistema amazônico. As medidas de satélites conseguem abarcar toda a área Floresta Amazônica, enquanto que os fotômetros da NASA/AERONET fazem medidas da espessura óptica com alta precisão em uma localidade específica. É preciso, portanto, integrar medidas in situ com medidas de satélites mediante sua validação e calibração. Neste sentido, o presente projeto propõe-se a validar dados dos sensores MODIS e MISR em relação às medidas da rede AERONET, desenvolver curvas de validação do AOD (profundidade óptica do aerossol) e do AAOD (profundidade óptica absorvedora do aerossol) interpolados pelo sistema MAIAC em relação às medidas do MODIS e MISR na distribuição espacial do AOD na Amazônia e integrar as validações das medidas de satélite e dos dados de modelos em relação à rede AERONET em uma base de dados robusta e calcular a distribuição geográfica da forçante radiativa de aerossóis, discriminando as contribuições das modas grossa e fina do aerossol. Este projeto de iniciação científica será desenvolvido como parte integrante dos projetos "Greenhouse Gas Emissions in Amazon and Data Analytics and Service System" (RCGI - FAPESP 2020/15230-5) e "Efeitos sinergéticos das mudanças climáticas e do uso do solo nas fontes e sumidouros de carbono na Amazônia" (FAPESP Temático 2022/07974-0), cujos dados serão integrados à plataforma do Google Earth Engine e do sistema MapBiomas

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