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Avaliação da degradação do glicocálix endotelial na comorbidade asma e infecção por rinovírus

Processo: 23/15628-7
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de março de 2024
Vigência (Término): 31 de dezembro de 2024
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Imunologia - Imunologia Celular
Pesquisador responsável:Vânia Luiza Deperon Bonato
Beneficiário:Amanda Miranda França Zanel
Instituição Sede: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP). Universidade de São Paulo (USP). Ribeirão Preto , SP, Brasil
Assunto(s):Asma   Pneumonia   Rhinovirus
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Asma | glicocálix endotelial | inflamação pulmonar | Rinovirus | Inflamação pulmonar

Resumo

Os rinovírus (RV) são os principais causadores do "resfriado comum". Entretanto, as infecções com RV agravam doenças respiratórias, sendo responsáveis por 80% das exacerbações da asma em crianças e 50% dos episódios em adultos. Apesar dos dados epidemiológicos associarem esta infecção viral às crises de asma, os mecanismos pelos quais a infecção desencadeia esse quadro de exacerbação ainda não estão completamente elucidados. Resultados de nosso grupo mostram que a asma promove degradação do glicocálix e que a obesidade acentua de maneira significativa a degradação do glicocálix no endotélio pulmonar durante a asma. O glicocálix é uma matriz que reveste a porção luminal do endotélio, sendo composta principalmente por proteoglicanos e glicoproteínas ancorados à membrana das células endoteliais. Essa estrutura atua na manutenção das interações leucócitos-endotélio, de modo a regular o extravasamento dessas populações celulares para os tecidos adjacentes. Em condições inflamatórias, a degradação do glicocálix causa disfunção na barreira endotelial, aumentando o infiltrado inflamatório e levando à injúria tecidual. A hipótese do nosso projeto é que a infecção com RV gera degradação do glicocálix, aumentando o recrutamento de linfócitos do perfil Th2 e de eosinófilos para os pulmões, sendo este um dos mecanismos associados com a exacerbação da inflamação pulmonar na asma. Para testar nossa hipótese, usaremos um modelo de comorbidade de asma induzida por ovalbumina (OVA) seguida de infecção com RV. Como controles, serão usados os seguintes grupos experimentais: grupo CT (controle, sem OVA, sem RV), grupo OVA (somente asma experimental) e grupo RV (somente infecção viral). Serão mensurados a produção de citocinas inflamatórias e a degradação do glicocálix endotelial através da dosagem de componentes dessa estrutura e pela avaliação por microscopia eletrônica. Também será analisado o perfil inflamatório decorrente da comorbidade asma e infecção pelo RV. Se confirmada nossa hipótese, teremos uma associação da degradação do glicocálix do endotélio pulmonar com o aumento da resposta inflamatória nos pulmões na comorbidade comparativamente à asma e à infecção por RV, abrindo perspectivas para o estudo de constituintes do glicocálix com potencial imunomodulador.

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