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EFEITO IN VITRO DO OZÔNIO EM ESPÉCIES DE Prototheca DIAGNOSTICADAS POR ESPECTROMETRIA DE MASSAS E PCR DO GENE cytB, EM VACAS COM MASTITE CLÍNICA

Processo: 23/00981-3
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de março de 2024
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Agrárias - Medicina Veterinária - Medicina Veterinária Preventiva
Pesquisador responsável:Marcio Garcia Ribeiro
Beneficiário:Marcelo Fagali Arabe Filho
Instituição Sede: Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ). Universidade Estadual Paulista (UNESP). Campus de Botucatu. Botucatu , SP, Brasil
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Doenças Infcciosas dos Animais | Infecções mamárias por agentes ambientais | mastite clínica bovina | Medicina veterinária preventiva | Prototecose mamária | Prototheca bovis | Enfermidades Infecciosas dos Animais

Resumo

Microalgas do gênero Prototheca são micro-organismos eucarióticos, saprófitos, unicelulares e aclorofilados, de comportamento oportunista, que perderam a capacidade fotossintética, fato que possibilitou a infecção de animais e humanos. A mastite bovina é manifestação clínica mais frequente em animais domésticos, particularmente por P. bovis, que, até o momento não possui tratamento efetivo, resultando em elevados prejuízos aos produtores com a segregação, descarte e reposição de animais infectados. Tal fato tem motivado ensaios in vitro e in vivo do com diferentes algicidas, antifúngicos, antissépticos, antimicrobianos e sanitizantes com espécies de Prototheca. Neste contexto, o gás ozônio (O3) tem sido utilizado no tratamento de vacas com mastite, particularmente por agentes não responsivos aos tratamentos convencionais. O efeito microbicida do O3 é atribuído à ação na parede dos micro-organismos, causando ruptura e morte celular, possibilitando o uso seguro e eficaz no tratamento direto de lesões cutâneas e em mucosas, além da desinfecção de utensílios e ambientes. Ainda, o diagnóstico de rotina da prototecose mamária tem sido baseado no cultivo microbiológico, aspectos fenotípicos das colônias e colorações, e micrometria da alga, embora não sejam inequívocos na identificação das espécies. Recentemente, técnicas moleculares como a espectrometria de massas e PCR do gene mitocondrial cytB têm possibilitado a reclassificação taxonômica e diagnóstico fidedigno do agente. Considerando este cenário, o presente estudo pretende investigar o efeito algicida in vitro do O3 sob a forma de óleo e água ozonizada, em 44 isolados de Prototheca, obtidos de vacas com mastite clínica (com avaliação da gravidade clínica dos casos), provenientes de dez fazendas situadas nos estados de São Paulo e Minas Gerais, com o diagnóstico das espécies da alga baseados nas técnicas de espectrometria de massas (MALDI-TOF MS) e PCR do gene cytB.

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