Busca avançada
Ano de início
Entree

Os Efeitos dos Glicocorticoides em modelos in vitro de Barreira Hematoencefálica perante desafio inflamatório

Processo: 23/09933-1
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Programa Fixação de Jovens Doutores
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Farmacologia - Farmacologia Bioquímica e Molecular
Acordo de Cooperação: CNPq
Pesquisador responsável:Cristoforo Scavone
Beneficiário:Erica de Almeida Duque
Instituição Sede: Instituto de Ciências Biomédicas (ICB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:23/01570-7 - Os Efeitos dos Glicocorticoides em modelos in vitro de Barreira Hematoencefálica perante desafio inflamatório, AP.R
Assunto(s):Barreira hematoencefálica   Citocinas   Glucocorticoides   Técnicas in vitro   Neuroinflamação   Neurofarmacologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Barreira hematoencefálica | citocinas | Glucocorticóides | Modelos in vitro | Neuroinflamação | unidade neurovascular | Neurofarmacologia

Resumo

Várias condições neurológicas estão associadas com a ruptura da barreira hematoencefálica (BHE), incluindo doenças neurodegenerativas, trauma, tumores cerebrais, acidente vascular encefálico e epilepsia. Dentre os fatores de risco para estas doenças estão a inflamação crônica e o estresse, também relacionados à perda de integridade da BHE. Os glicocorticoides (GCs) são os principais hormônios associados à resposta ao estresse além de serem os fármacos anti-inflamatórios mais prescritos mundialmente. Entretanto, a literatura vem mostrando que os GCs não são uniformemente anti-inflamatórios e podem aumentar alguns parâmetros da inflamação. Especificamente na BHE, os GCs modulam diversas funções das células que compõem esta estrutura, desde sua estabilização, pela ação nas proteínas das junções oclusivas, até a diminuição da expressão de moléculas de adesão e transcitose nas células endoteliais. Porém, essas funções podem estar comprometidas na vigência de um estímulo inflamatório posterior à ação dos GCs. Ademais, os efeitos desses hormônios são dependentes dos tipos celulares alvo e do microambiente, se fisiológico ou patológico. A proteína Klotho tem ações anti-inflamatórias e seus níveis circulantes estão diminuídos nas doenças neurodegenerativas, entretanto não há informações sobre seus efeitos na BHE, e tampouco correlação direta com os níveis de GCs. Desta maneira, este projeto objetiva avaliar e caracterizar as respostas da unidade neurovascular (UNV, barreira hematoencefálica e células vizinhas) frente à exposição prolongada aos glicocorticoides, endógenos ou sintéticos, e desafio inflamatório posterior, na presença ou ausência da klotho, em modelos in vitro de co-cultura em inserts ou em modelo microfluido em chip de BHE/UNV. Avaliaremos diversos parâmetros nos tipos celulares da unidade neurovascular, dentre eles, estrutura e morfologia, permeabilidade, transporte celular e seus receptores, mediadores inflamatórios, como também a viabilidade e tipos de morte celular. Este projeto não apenas fornecerá novos modelos in vitro para o estudo da fisiologia da BHE, cujo conhecimento é fundamental para a compreensão da fisiopatologia das doenças neuroinflamatórias e neurodegenerativas, mas também contribuirá para a maior compreensão dos efeitos dos GCs e da Klotho (fisiológicos e farmacológicos) nestas doenças, melhorando consideravelmente os resultados de possíveis tratamentos e, portanto, de seus prognósticos

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)