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Estudo funcional da síndrome de Xia-Gibbs: caracterização e análise de fenótipos do modelo de zebrafish ahdc1dsao1

Processo: 23/16666-0
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Iniciação Científica
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2024
Vigência (Término): 30 de junho de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Genética - Genética Humana e Médica
Pesquisador responsável:Ana Cristina Victorino Krepischi
Beneficiário:Sofia de Oliveira Farias
Instituição Sede: Instituto de Biociências (IB). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Assunto(s):Deficiência intelectual   Hiperfagia   Neurodesenvolvimento   Peixe-zebra
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Atraso de desenvolvimento | Deficiencia intelectual | Hiperfagia | neurodesenvolvimento | Síndrome de Xia-Gibbs | Zebrafish | Deficiência intelectual; Neurodesenvolvimento

Resumo

A deficiência intelectual (DI) é um dos transtornos de neurodesenvolvimento mais comuns, afetando cerca de 1% da população mundial. O uso de modelos animais para o estudo de diversas condições clínicas associadas a DI é essencial para a elucidação de mecanismos patofisiológicos. A síndrome de Xia-Gibbs (SXG) é uma forma sindrômica rara de DI autossômica dominante. Pacientes com a SXG comumente apresentam, além de DI, hipotonia, atraso global dedesenvolvimento, anomalias estruturais do cérebro e dismorfismos faciais. A SXG ocorre devido a variantes patogênicas em heterozigose no gene AHDC1. Os mecanismos moleculares da SXG e a função da proteína AHDC1 no neurodesenvolvimento são ainda investigados, visto haver muitas lacunas de conhecimento. O desenvolvimento de estudos funcionais é, portanto, essencial paracompreensão da fisiopatologia dessa síndrome. Danio rerio (zebrafish) é uma espécie comumente utilizada para o estudo de doenças genéticas humanas e um modelo animal foi previamente desenvolvido em nosso laboratório para a SXG, com variante do tipo indel no gene ahdc1(ahdc1dsao1). O objetivo central do projeto ora proposto é aprofundar o conhecimento acerca da SXG; no entanto, um modelo animal válido para doenças genéticas deve apresentar características que tenham sobreposição com as manifestações fenotípicas em humanos. Assim, para validar o modelo adch1dsao1 para a SXG, o presente estudo propõe a caracterização de fenótipos em relaçãoa atraso de desenvolvimento e presença de alterações de morfologia do cérebro e fígado. Adicionalmente, de acordo com observações de nosso grupo baseadas no estudo de um grupo de pacientes brasileiros com SXG, o comportamento hiperfágico pode ser um componente clínico frequente nos pacientes, o que nos leva também a investigar neste estudo a hipótese de alteração de saciedade e/ou expressão de genes relacionados de metabolismo, utilizando o modelo.

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