Busca avançada
Ano de início
Entree

Taxas de paleoerosão e fluxo de sedimentos ao longo do sistema fluvial amazônico em resposta ao tectonismo andino e aos regimes climáticos regionais durante o final do Neógeno e Pleistoceno

Processo: 23/16031-4
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Doutorado
Vigência (Início): 01 de fevereiro de 2024
Vigência (Término): 31 de janeiro de 2027
Área do conhecimento:Ciências Exatas e da Terra - Geociências - Geologia
Pesquisador responsável:Fabiano do Nascimento Pupim
Beneficiário:Carolina Barbosa Leite da Cruz
Instituição Sede: Instituto de Geociências (IGC). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/03007-5 - De grãos de areia às cadeias montanhosas: conectando a orogênese andina recente e mudanças climáticas à evolução das terras baixas da Amazônia (PAALE), AP.PNGP.PI
Assunto(s):Geomorfologia
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Datação por Luminescência | evolução da paisagem | nuclídeos cosmogênicos | proveniência dos sedimentos | source-to-sink | Geomorfologia

Resumo

O efeito das mudanças climáticas do final do Cenozóico e dos eventos de formação de montanhas no fluxo de sedimentos derivados dos Andes orientais tem um papel crítico para os ecossistemas terrestres e aquáticos porque molda a distribuição de áreas não inundadas (terra firme) e inundadas sazonalmente (várzea e igapó) nas terras baixas da Amazônia e controla o fornecimento de nutrientes aos ecossistemas de água doce e marinhos. Os conjuntos de dados termocronológicos e paleo-altimétricos existentes sugerem que a elevação da superfície andina e as taxas de erosão de longo prazo foram variáveis espacial e temporalmente do Oligoceno ao Mioceno. No entanto, as taxas de soerguimento e erosão desde o final do Mioceno até ao final do Pleistoceno permanecem indefinidas devido aos registos sedimentares deficientes e ao fato das técnicas termocronológicas disponíveis não permitirem identificar as taxas de erosão na escala temporal milenar. Assim, faltam janelas temporais essenciais de mudança paisagística e biótica. Os nuclídeos cosmogênicos terrestres (in situ) (TCN) demonstraram ser uma método robusto para recuperar taxas de erosão que integram a escala de tempo milenar. Aqui iremos (i) investigar os efeitos do tectonismo andino e das mudanças climáticas regionais nas taxas de paleoerosão e na proveniência dos sedimentos desde o leste dos Andes até suas bacias fronteiriças na Amazônia durante o final do Neógeno e Pleistoceno, e (ii) avaliar como essas erosões e os sinais de proveniência se propagam junto com o sistema fluvial amazônico, desde os Andes até a foz do rio. Portanto, utilizaremos técnicas de TCN e luminescência para: (1) determinar as idades de soterramento de depósitos sedimentares desde 5 Ma; (2) restringir as taxas de paleoerosão e a proveniência dos sedimentos em depósitos bem datados (até 10 Ma) para estimar as taxas de erosão andina e a entrada e propagação de sedimentos nas planícies amazônicas através do tempo e do espaço; (3) confrontar as histórias erosivas espaço-temporais com dados anteriores sobre a elevação andina e as mudanças climáticas de longo prazo para interpretar possíveis mecanismos causais de mudanças na paisagem nas planícies amazônicas.

Matéria(s) publicada(s) na Agência FAPESP sobre a bolsa:
Mais itensMenos itens
Matéria(s) publicada(s) em Outras Mídias ( ):
Mais itensMenos itens
VEICULO: TITULO (DATA)
VEICULO: TITULO (DATA)