Avaliação do potencial do oxalato dipotássico na prevenção do desgaste dental erosivo

Resumo

Os objetivos deste estudo são: 1. formular enxaguatórios e dentifrícios experimentais contendo oxalato dipotássico, fluoreto e estanho. 2. Avaliar estes produtos quanto a sua eficácia na proteção do desgaste dental erosivo. Na primeira fase, 6 soluções experimentais serão formuladas, simulando enxaguatórios bucais: 1. Controle negativo (água destilada); 2. Controle positivo (solução contendo 225 ppm F-, como NaF e 800 ppm Sn2+, como SnCl2); 3. F: Solução de NaF (225 ppm F-); 4. OXP: Solução de oxalato dipotássico a 1,4% (14.000 ppm); 5. F+OXP: Solução de NaF (225 ppm F-) mais oxalato dipotássico a 1,4% (14.000 ppm); 6. F+Sn+OXP: Solução contendo 225 ppm F-, como NaF, e 800 ppm Sn2+, como SnCl2 e oxalato dipotássico a 1,4% (14.000 ppm). Na segunda fase, dentifrícios experimentais serão formulados, de acordo com os mesmos grupos anteriormente descritos e, serão testados seguindo o mesmo delineamento experimental, com exceção que a escovação será realizada com os dentifrícios experimentais e o grupo controle negativo será a fórmula base do dentifrício, sem os ingredientes ativos. As unidades experimentais serão compostas por 60 espécimes de esmalte e 60 de dentina em cada fase (n=10 para cada substrato). As soluções e dentifrícios serão testadas usando um modelo de erosão-abrasão de 5 dias, consistindo em 5 min de imersão em solução de ácido cítrico a 1%, seguido de 60 min de exposição à saliva artificial, 4 vezes ao dia. A escovação será realizada duas vezes ao dia, 30 min após o primeiro e o quarto desafios erosivos, em uma máquina de escovação, com escovas macias e uma suspensão de creme dental padrão e saliva artificial, na proporção de 1:3. Após a ciclagem, a perda de superfície dos espécimes será avaliada por perfilometria óptica. Os dados obtidos serão analisados de acordo com a estatística apropriada.