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A Embriaguez da Razão: a Dobra da Razão Suficiente em Gilles Deleuze

Processo: 23/02927-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de janeiro de 2024
Situação:Interrompido
Área do conhecimento:Ciências Humanas - Filosofia - Metafísica
Pesquisador responsável:Tessa Moura Lacerda
Beneficiário:Maria Luiza Lima Seabra
Instituição Sede: Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH). Universidade de São Paulo (USP). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:18/19880-4 - Poder, conflito e liberdade: Espinosa e os percursos da Filosofia Política Moderna e Contemporânea acerca da democracia, AP.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/07462-4 - A teoria da percepção e o corpo na filosofia de Leibniz, BE.EP.MS
Assunto(s):Acontecimento
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:acontecimento | diferença | Dobra | Incompossíveis | Razão Suficente | vontade de potência | História da Filosofia Moderna

Resumo

Propomos uma investigação da interpretação deleuziana de Leibniz a partir das aproximações entre este e Nietzsche nas obras de Deleuze. Em Diferença e Repetição e A Dobra, Deleuze enfatiza o lado obscuro e dionisíaco de Leibniz, sobretudo na imagem da embriaguez e do aturdimento compreendida nas pequenas percepções. Partimos da hipótese de que a interpretação de Deleuze não é um mero esclarecimento, mas sim uma duplicação ou perversão do leibnizianismo, visando a um "neo-leibnizianismo" que destitui o Princípio de Identidade em favor da primazia da diferença. Deleuze opera uma uma inversão, uma "dobra" na razão suficiente que a põe em contato com a desrazão, que conduz o fundamento ao sem-fundo, em um "afundamento universal". Dessa primeira inversão seguem outras duas torções de Leibniz que buscamos explicar: a abertura da mônada e a afirmação dos incompossíveis. A inspiração nietzscheana dessa interpretação de Leibniz pode ser elucidada ao considerarmos que em Nietzsche e a filosofia Deleuze já identificava a "verdadeira razão suficiente" com a doutrina da vontade de potência de Nietzsche. Entretanto, acreditamos que a dobra da razão e o a-fundamento não culminam num niilismo ou em um irracionalismo no sentido comum do termo. Mas ao buscar abrir o pensamento para o "sem-fundo" diferencial, Deleuze pretende fazer com que a filosofia se torne uma atividade criativa, definida pela produção de conceitos. Em sua nova concepção de filosofia, Deleuze se esquiva à alternativa entre racionalismo e irracionalismo, incorporando elementos de ambos.

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