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Diferenças no microbioma intestinal entre pacientes saudáveis e colonizados por MDR e o efeito do Transplante de Microbiota Fecal como uma estratégia terapêutica para restauração do microbioma intestinal

Processo: 23/14561-6
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Vigência (Início): 01 de dezembro de 2023
Vigência (Término): 30 de novembro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Microbiologia - Microbiologia Aplicada
Pesquisador responsável:Ana Cristina Gales
Beneficiário:Ághata Cardoso da Silva Ribeiro
Instituição Sede: Escola Paulista de Medicina (EPM). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus São Paulo. São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:21/10599-3 - Instituto Paulista de Resistência aos Antimicrobianos (Projeto ARIES), AP.CEPID
Bolsa(s) vinculada(s):24/14957-0 - Desvendando Desafios na Colonização de Bactérias Multirresistentes: Da Dinâmica da Microbiota às Intervenções Terapêuticas, BE.EP.PD
Assunto(s):Colonização   Microbiota   Farmacorresistência bacteriana   Transplante de microbiota fecal   Resistência microbiana a medicamentos
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:colonização | Microbioma | Resistência Bacteriana | Transplante de Microbiota Fecal | Resistência Antimicrobiana

Resumo

O microbioma intestinal é uma parte importante do corpo humano, pois compreende até 1.000 espécies bacterianas diferentes e aproximadamente 104 microrganismos [Fujimura et al., 2020]. Existem muitos estudos que relatam disbiose intestinal em pacientes doentes e também relacionam diferenças importantes na composição da microbiota entre pacientes saudáveis e doentes. Este fato destaca a microbiota intestinal como um importante biomarcador de saúde e doença. Assim, restaurar a microbiota gastrointestinal para alcançar uma boa saúde é um desafio e também uma oportunidade. Nesse sentido, tem sido proposto o Transplante de Microbiota Fecal (TMF) [Markey; van der Brink; Peled, 2020]. FMT é um procedimento terapêutico que visa reconstruir e melhorar o microbioma intestinal de um paciente, transferindo a microbiota fecal de um doador para o intestino de um paciente receptor. Nos últimos anos, o FMT tem sido utilizado para diferentes objetivos terapêuticos no tratamento de doenças como doença de Crohn, transtornos depressivos, autismo, doença de Parkinson e epilepsia [Junca; Dietmar; Medina, 2022]. Além disso, o FMT é uma terapia alternativa que pode ser usada para tratar diarreias recorrentes associadas ao C. difficile e para alcançar a descolonização intestinal por patógenos multirresistentes (MDR)[Saha et al., 2019]. No ambiente nosocomial, controlar a propagação de bactérias MDR é crucial para prevenir novas infecções. Pacientes colonizados com bactérias MDR correm risco de infecções e podem ser reservatórios para maior disseminação desses patógenos. Assim, o uso de novas estratégias terapêuticas para controlar o surgimento e disseminação de bactérias MDR, como a FMT, tem sido incentivado [Vila et al., 2018]. Até o momento, no Brasil o FMT ainda não é comum, evidenciando a necessidade de mais estudos nesse sentido. Portanto, são necessários o desenvolvimento de um banco de fezes, bem como testes realizados para usar o FMT em diferentes aplicações e formas de entrega.

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