Bolsa 23/11987-2 - Sistemática, Biogeografia - BV FAPESP
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Filogenia e biogeografia de aranhas de alçapão com distribuição gonduânica: padrões de diversificação continental e intercontinenal em Idiopinae (Idiopidae, Mygalomorphae)

Processo: 23/11987-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Pós-Doutorado
Data de Início da vigência: 01 de novembro de 2023
Situação:Interrompido
Área de conhecimento:Ciências Biológicas - Zoologia - Taxonomia dos Grupos Recentes
Pesquisador responsável:Antonio Domingos Brescovit
Beneficiário:Rafael da Fonseca Ferreira
Instituição Sede: Instituto Butantan. Secretaria da Saúde (São Paulo - Estado). São Paulo , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/12588-1 - Ampliação, qualificação e modernização do acervo das coleções zoológicas do Instituto Butantan com ênfase em taxonomia e sistemática em aranhas haplóginas neotropicais (Arachnida, Araneae), AP.BTA.TEM
Bolsa(s) vinculada(s):24/19966-7 - Reconectando os alçapões: análise filogenômica e biogeográfica de aranhas de alçapão da família Idiopidae Simon, 1889, BE.EP.PD
Assunto(s):Sistemática   Biogeografia   Filogenia   Araneae   Aranhas   Idiopidae   Mygalomorphae
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Araneae | Filogenômica | gênero Idiops | Sistematica | Sistemática, Taxonomia e Biogeografia de aranhas

Resumo

As aranhas de alçapão da família Idiopidae, que constroem e vivem em tocas forradas de seda e fechadas com um alçapão, correspondem ao segundo grupo mais diversificado de aranhas entre as Mygalomorphae, uma linhagem que também inclui as caranguejeiras e aranhas teia de lençol. Representantes da subfamília Idiopinae são caracterizados principalmente por terem os olhos laterais anteriores projetados na frente e afastados do cômuro ocular e pela tíbia da perna I dos machos com a apófise tibial com um ou dois ramos apicais. Esta subfamília é composta por sete gêneros, distribuídos pela América do Sul, África, e as regiões Sul e Sudeste da Ásia, apresentando assim, uma distribuição gonduânica. Apesar disso, apenas Idiops Perty, 1833, que é o gênero mais diverso da subfamília e possui espécies distribuídas pelos três continentes acima citados, teve suas espécies parcialmente revisadas, com foco nos táxons Neotropicais, que correspondem a cerca de um terço das espécies deste gênero. O objetivo deste projeto é testar a monofilia deste grupo, e compreender sua história evolutiva e biogeográfica, com foco no gênero Idiops, através de análises filogenéticas e filogenômicas baseadas respectivamente em caracteres morfológicos e na captura sequencial de Elementos Ultraconservados. As amostras a serem selecionadas, que poderão incluir espécimes antigos e preservados em etanol 70% nas análises moleculares, graças aos avanços das técnicas filogenômicas, serão oriundas de coleções zoológicas, coletas biológicas e parcerias com laboratórios da América do Sul, África e Europa. Com uma origem datada para o Cretáceo Inferior, há cerca de 133 milhões de anos atrás e uma distribuição Gonduânica, estas aranhas representarão um excelente modelo para investigar e compreender a história evolutiva e biogeográfica de táxons com distribuição intercontinental. Além disso, o estilo de vida sedentário e a dispersão aparentemente limitada dessas aranhas ajudarão a chamar a atenção para a conservação dos ambientes em que vivem algumas dessas linhagens, principalmente as associadas os biomas brasileiros. (AU)

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