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Análise fenotípica de um composto derivado da bactéria Rapidithrix thailandica como candidato à antimalárico

Processo: 23/09653-9
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Mestrado
Vigência (Início): 01 de novembro de 2023
Vigência (Término): 31 de outubro de 2025
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Parasitologia - Protozoologia de Parasitos
Pesquisador responsável:Anna Caroline Campos Aguiar
Beneficiário:Caio Silva Moura
Instituição Sede: Instituto de Saúde e Sociedade (ISS). Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Campus Baixada Santista. Santos , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:19/19708-0 - Identificação de novos compostos antimaláricos: uma estratégia multidisciplinar visando a busca por classes ativas contra novos alvos moleculares e diferentes estágios de vida do Plasmodium spp, AP.JP
Assunto(s):Malária   Plasmodium
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Antimalárico | Bactéria marinha | malária | Plasmodium | Malária

Resumo

A malária é uma doença causada por protozoários do gênero Plasmodium spp., sendo um dos principais problemas de saúde pública do mundo. Essa doença é endêmica nas regiões tropicais e subtropicais do globo, e cerca da metade da população mundial está exposta à transmissão da malária em áreas de risco. O surgimento de casos de resistência aos fármacos disponíveis torna extremamente importante o desenvolvimento de novos agentes quimioterápicos contra a doença.O projeto de pesquisa proposto tem como objetivo elucidar os possíveis efeitos no fenótipo do parasita associados ao uso do composto da classe das marinoquinolinas chamado MQ22. Essa classe de compostos foi sintetizada a partir da estrutura molécular de marinoquinolinas derivados da bactéria marinha Rapidithrix thailandica. Para isso, o MQ22, será avaliado em ensaios padronizados utilizando modelos in vitro, ex vivo e in vivo. A molécula será testada em um painel de cepas de P. falciparum resistentes e sensíveis aos antimaláricos utilizando o ensaio de SYBr Green. Além disso, será determinado o tempo de ação e o estágio de ação frente às morfologias do parasita, como anel/trofozoíto e esquizonte. A capacidade do composto em gerar cepas resistentes in vitro será determinada pelo ensaio de Mínimo inóculo de resistência (MIR). A possibilidade do composto atuar no vacúolo digestivo, será avaliada com ensaios de fluorescência utilizando o marcador Acridine Orange (AO) com alteração da homeostasia iônica da organela com o parasita íntegro. Avaliaremos se este composto é ativo contra isolados de campo de P. vivax e P. falciparum circulantes na Amazônia brasileira. A atividade antimalárica do composto será confirmada em modelo experimental in vivo, utilizando camundongos infectados por P. berghei. A validação desse composto como potencial antimalárico, pode se representar como uma alternativa promissora para o tratamento de parasitos resistentes aos antimaláricos atualmente utilizados.

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