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Sinalização glutamatérgica após trauma raquimedular: papel das células da glia na resposta inflamatória e excitotoxicidade

Processo: 23/12189-2
Modalidade de apoio:Bolsas no Brasil - Projeto Geração
Vigência (Início): 01 de agosto de 2023
Vigência (Término): 06 de dezembro de 2023
Área do conhecimento:Ciências Biológicas - Morfologia - Anatomia
Pesquisador responsável:Luciana Politti Cartarozzi
Beneficiário:Luciana Politti Cartarozzi
Instituição Sede: Instituto de Biologia (IB). Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Campinas , SP, Brasil
Vinculado ao auxílio:22/06609-6 - Sinalização glutamatérgica após trauma raquimedular: papel das células da glia na resposta inflamatória e excitotoxicidade, AP.GR
Assunto(s):Neurobiologia   Neuroglia   Resposta inflamatória   Receptores de AMPA
Palavra(s)-Chave do Pesquisador:Ampa | excitotoxicidade | glia | trauma raquimedular | Neurobiologia

Resumo

Lesões axonais proximais são especialmente severas, levando a até 50% de degeneração neuronal nas primeiras semanas, no caso do esmagamento de raízes ventrais (VRC). As micróglias são as primeiras células a responderem à lesão com sua ativação e migração, situando-se ao redor dos motoneurônios lesionados. Os astrócitos também respondem através de alterações morfofuncionais, em conjunto chamadas de astrogliose reativa. Evidências recentes apontam que a sinalização glutamatérgica, via receptores do tipo AMPA, pode estar relacionada a efeitos neuroprotetores após lesões raquimedulares. Sendo assim, o presente projeto visa entender os mecanismos de sinalização entre o motoneurônio lesionado e a glia circunjacente, via receptores AMPA, após o modelo murino de VRC. Para tal, inicialmente será feito um estudo temporal da expressão dos receptores AMPA nas células gliais (por imunoistoquímica), que será correlacionado com a curva de morte dos motoneurônios (por Nissl). A seguir, será feito o bloqueio farmacológico dos receptores AMPA após a VRC, para estudo comparativo da reação glial e sobrevivência neuronal. Ainda, estudaremos como um tratamento sabidamente neuroprotetor, o cannabidiol, modula a expressão glial dos receptores AMPA e correlacionarmos com os resultados obtidos previamente. Para estudar especificamente o papel dos receptores AMPA astrocitários no contexto da lesão e morte neuronal, animais knockouts condicionais (cKO, GFAP-CreERT2::GluA1fl/fl::GluA4fl/fl::R26-tdT) serão utilizados. Todos os animais passarão por análise de recuperação da função motora através do sistema Catwalk, bem como por análise eletrofisiológica para acompanhamento da reinervação muscular. Por fim, em colaboração com pesquisadores da Universidade de Saarland, Alemanha, estudaremos in vivo, através da microscopia de dois fótons (2P-LSM), as alterações morfofuncionais nas células gliais após lesão, utilizando animais transgênicos expressando proteínas fluorescentes em tipos celulares específicos, bem como o padrão de geração e propagação das ondas de cálcio em astrócitos, através da expressão específica do repórter GCaMP3. (AU)

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